Santuário de Schoenstatt
A propósito de um Festival da Canção, que aqui divulguei, há tempo, li hoje um comentário do João Alberto Roque, o qual, pelo seu interesse, aqui sublinho, com o objectivo de suscitar reacções, sempre agradáveis de ler.
Contudo, o meu atraso merece uma explicação: Com a vida agitada que levo, esqueço-me, com frequência, de ler ou reler os comentários. E quando o faço sou levado a concluir que, se estivesse mais atento, talvez na altura própria pudesse encaminhar para algumas pessoas questões neles levantadas, em especial para ajudar a reescrever a história do Movimento de Schoenstatt entre nós. De qualquer forma, aqui prometo mais atenção no futuro.
Leiam, então, este comentário do João Alberto Roque e depois acrescentem qualquer coisinha.
Fernando Martins
EU FUI DOS PRINCIPAIS INTERVENIENTES...
Fernando Martins
EU FUI DOS PRINCIPAIS INTERVENIENTES...
Eu fui dos principais intervenientes… É agradável dar de caras com estas recordações.
Já não me lembrava dos pormenores – tinha vinte e três anos na altura – mas, pelo que li, penso que está tudo bem. Nesse ano fiz parte da organização e era um dos autores de três canções concorrentes (ai a ética… mas de acordo com o regulamento só os elementos do Júri não podiam concorrer e eram sempre pessoas credenciadas e imparciais). Aliás não era frequente ganhar um Gafanhão.
Nesse ano ganhou o Cândido Casqueira numa canção com poema do Pina e o Sérgio ficou em segundo com uma canção de que eu era um dos autores. Eu sempre fui mais dado para a escrita… já não recordo se a “letra” era feita só por mim ou trabalho de equipa com o Sérgio e o Falcão. Com muita pena minha, nunca tive jeito para cantar sem ser em coro. Estas canções foram feitas no acampamento da Juventude Masculina de Schoenstatt.
Parece que me estou a ver a escrever junto ao rio Vouga em Sejães… Muitas canções nasciam nesses acampamentos. Duas com o grande amigo Sérgio Ribau e outra com o meu irmão Vítor. Outro que estava quase sempre envolvido era o Rogério Fernandes. O Movimento era uma grande escola de cidadania…
Tínhamos muita autonomia e éramos responsáveis na mesma proporção. Gostava de ver este Festival retomado. Aliás fiz uma proposta nesse sentido, há menos de dois anos, aos jovens de Schoenstatt, não me pondo fora de colaborar e de motivar outros antigos dirigentes a criarmos um grupo que anualmente os apoiasse. Talvez se perceba melhor a importância deste festival se disser que era uma das raras oportunidades de se revelarem talentos como aconteceu, por exemplo, com a Jacinta, a minha prima Alda Casqueira e muitos outros.
João Alberto Roque
Nesse ano ganhou o Cândido Casqueira numa canção com poema do Pina e o Sérgio ficou em segundo com uma canção de que eu era um dos autores. Eu sempre fui mais dado para a escrita… já não recordo se a “letra” era feita só por mim ou trabalho de equipa com o Sérgio e o Falcão. Com muita pena minha, nunca tive jeito para cantar sem ser em coro. Estas canções foram feitas no acampamento da Juventude Masculina de Schoenstatt.
Parece que me estou a ver a escrever junto ao rio Vouga em Sejães… Muitas canções nasciam nesses acampamentos. Duas com o grande amigo Sérgio Ribau e outra com o meu irmão Vítor. Outro que estava quase sempre envolvido era o Rogério Fernandes. O Movimento era uma grande escola de cidadania…
Tínhamos muita autonomia e éramos responsáveis na mesma proporção. Gostava de ver este Festival retomado. Aliás fiz uma proposta nesse sentido, há menos de dois anos, aos jovens de Schoenstatt, não me pondo fora de colaborar e de motivar outros antigos dirigentes a criarmos um grupo que anualmente os apoiasse. Talvez se perceba melhor a importância deste festival se disser que era uma das raras oportunidades de se revelarem talentos como aconteceu, por exemplo, com a Jacinta, a minha prima Alda Casqueira e muitos outros.
João Alberto Roque
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