quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Revisão do PDM - Ílhavo

Museu Marítimo de Ílhavo


Sendo o planeamento do território uma matéria de elevada importância, exigindo uma opção política prioritária, uma gestão técnica cuidada e o devido acompanhamento público, a Câmara Municipal de Ílhavo promove no próximo sábado, 2 de março, pelas 15 horas, no Auditório do Museu Marítimo, uma Conferência Pública sobre o Processo de Revisão do Plano Diretor Municipal. Esta é uma informação da CMI, que merece uma atenção especial. É certo que temos muitas vezes o hábito de criticar tudo e mais alguma coisa, mas nem sempre participamos naquilo que nos diz respeito. Isto quer dizer que as pessoas interessados nesta questão têm aqui uma oportunidade de serem devidamente esclarecidas.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Homenagem às Padeiras de Vale de Ílhavo

O Rotary Club de Ílhavo promove um Encontro de Rotários do Distrito 1970 e vai homenagear as Padeiras de Vale de Ílhavo




No próximo dia 2 de Março realiza-se no auditório do Museu Marítimo de Ílhavo um Seminário de Formação das Equipas Distritais para 2013/14.
Esta formação é dada pelos atuais Presidentes das Comissões, sendo a mesma moderada pela Governadora eleita para 2013/14, Goreti Machado.
Às 18.30h no salão do Centro Social da Nª. Srª. da Paz em Vale de Ílhavo vai ter lugar uma homenagem às Padeiras de Vale de Ílhavo com o apoio da Associação Cultural e Recreativas Os Baldas.
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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 333

POSTAL DO PORTO – 198 



E JÁ LÁ VÃO 91 ANOS!... 

A 24 de Fevereiro de 1922, é criada a Escola Mista da Chave; e no mesmo dia mas de 1931, a Escola Masculina. Duas boas razões para viajarmos no tempo e recuarmos quase 100 anos, imaginando (se for possível!) como seria a vida de nossos Avós. 
Encher o postal, comparando a Escola de então com a de hoje, era tarefa fácil. Porém, gostaria que, de forma lampeira, ágeis e fogosos, fôssemos capazes de avançar e, como em grande superfície escolhêssemos a qualidade de pão para o pequeno-almoço de hoje. Tarefa fácil? Sei cá: bicos, cantinhos, papos-secos, cacete, …; pada, …; sêmea, pão de segunda, …; pão de cereais, …; boroa, triga-milha, pão de centeio… E pela masseira além que ainda não chegámos aos doces: rosca, regueifa, … Qual escolher?... Certo é que qualquer que seja a escolha, podemos encontrar o nariz torcido de um Zé-ninguém que pinga a sentença: 

- Ah! Mas pão com’à ‘nha Mãe cozia, agora nã há! 

E, se calhar, até tem razão, a sua razão. Tal qual como a utilização dos edifícios antigos das Escolas. A da Chave, aí a temos com Povo e Música. Nada mau. Mais além, recuperada para moradia de emigrante. Bom gosto. Noutra paragem, pousada. Gente boa. Agora, ali para os lados de Monção, da Escola fazer Casa Mortuária!?!... Sem palavra… 

O curioso é que nenhum destes argumentos fazia parte do meu esquema quando comecei… Não ficaria no esquecimento, o fato das raparigas, quando iam à escola, frequentarem só até ao exame da 3.ª Classe! (Quantas perguntas surgem de imediato: só à 3ª? Exame na 3ª? O que é a 3ª?...) 

Todas estas alíneas têm de ficar no tinteiro que quero terminar com uma gracinha que encontrei… Que tal? 



Manuel

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Câmara de Ílhavo apoia a Gafanha da Encarnação

Igreja matriz
da Gafanha da Encarnação



A Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) vai atribuir um subsídio pontual no valor de 82 mil euros à Paróquia da Gafanha da Encarnação, destinado às obras da igreja matriz que se encontram em curso. As obras integram o espaço envolvente, valorizando a zona central da Vila da Gafanha da Encarnação. 
Na sequência da obra de demolição da antiga residência paroquial, será entregue ao domínio público uma parcela de terreno da paróquia, com aproximadamente 300 metros quadrados, que permitirá criar um espaço livre de circulação envolvente à igreja matriz. O valor do apoio da CMI inclui a compensação pela cedência da parcela referida. 
Serão também realizadas pela CMI algumas intervenções de qualificação urbana do Largo da Igreja. A autarquia reitera o compromisso de apoiar a paróquia e o Centro Social Paroquial da Gafanha da Encarnação, na resolução dos problemas das atuais instalações da Creche, Jardim de Infância e ATL, com o desenvolvimento do projeto e da obra de um novo equipamento social, que, para além daquelas valências, integre um Centro de Dia e Lar de Idosos. O novo edifício ocupará uma parcela do terreno do Casal 48 da denominada Colónia Agrícola da Gafanha.

Fonte: CMI

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré

Recanto ainda sem o bulício dos alunos

Um quarto de século ao serviço da educação 

A Escola Secundária da Gafanha da Nazaré vai comemorar 25 anos de serviço em prol da educação e da formação, pois foi criada em 29 de fevereiro de 1988, para entrar em funcionamento no ano letivo de 1988-1989. 
Para viver a efeméride, vai realizar-se, no dia 1 de março (este ano, o mês de fevereiro não terá o dia 29), um sarau que marcará o início de um ciclo de atividades de âmbitos diversos. 
É justo sublinhar que durante estes 25 anos foram muitas as evoluções e transformações que se registaram naquele espaço escolar, pretendendo-se agora evocar o que de mais relevante aconteceu. As celebrações estão abertas à participação ativa da comunidade. 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 332



POSTAL DO PORTO – 197 



UM CASAMENTO SINGULAR 

Caríssima/o: 

Esquecendo o Carnaval e sacudindo as Cinzas, somos saudados por S. Valentim. Não fujamos ao mote e saboreemos uma imagem inusitada da qual nem o pó aspirei: 

«Há precisamente 130 anos, no dia 5 de Fevereiro de 1876, Francisco Martins Sarmento contraiu matrimónio com Maria de Freitas de Aguiar. A cerimónia, que decorreu à porta fechada na Colegiada da Oliveira e à qual não compareceram os noivos, foi bastante sui generis, conforme o revela o relato de uma das testemunhas, João Lopes de Faria: 
"Às 8 horas da noite, na igreja Colegiada, contraem o sacramento do matrimónio o Dr. Francisco Martins de Gouveia Morais Sarmento e D. Maria da Madre de Deus Freitas Aguiar, por seus representantes, do noivo, seu primo José Ribeiro Martins da Costa, e da noiva o Dr. Rodrigo de Freitas Araújo Portugal, sendo ministro do acto o cónego-cura José António Rodrigues Cardoso e testemunhas os únicos dois assistentes (por ser à porta fechada) António Lopes de Faria e seu filho João Lopes de Faria, empregados da Colegiada, aos quais os pré-noivos deram boas gratificações."»(in Efemérides Vimaranenses, de João Lopes de Faria - Publicado por Sociedade Martins Sarmento) 

Pela transcrição e alertando que não são 130 anos mas 137 os anos que passaram desde o dia 5 de fevereiro de 1876, 

Manuel

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

ÍLHAVO: XI edição do Encontro InterEscolas


Escola Secundária da Gafanha da Nazaré EB 2,3

«A Câmara Municipal de Ílhavo, em parceria com as três EB 2,3 e as duas Escolas Secundárias do Município, promove, durante os próximos dias 14 e 15 de fevereiro, a XI edição do Encontro InterEscolas. 
Numa iniciativa especialmente direcionada aos Alunos e Professores das referidas Escolas, pretende-se promover um maior contacto e troca de experiências entre todos os elementos da Comunidade Escolar, proporcionando a participação num conjunto diversificado de interessantes atividades, enriquecedoras para o crescimento dos nossos Jovens.»

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História do lugre-motor Otelina

Por Ana Maria Lopes


Otelina - curta, mas penosa história

Alguns posts ficam em banho-maria durante largos tempos. Outros se lhes adiantam. Afazeres…prioridades…razões diversas. Com o início do ano, temos estado a tentar arrumar a casa para ver o que anda por aqui «a boiar».
E o lugre-motor Otelina, com curta, mas dramática existência, é uma dessas histórias. Há cerca de dois anos, ao digitalizar umas imagens, duas, identificadas, e de familiar de pessoa conhecida, chamaram-nos a atenção. Nada sabíamos do navio em causa. Se pudéssemos procurar algo?…e assim fizemos.
Segundo O Ilhavense da época, com um calor tropical, foi lançado à água, num domingo, dia 22 de Julho de 1944, na Gafanha da Nazaré, o lugre-motor Otelina, construído no estaleiro do Mestre António Maria Bolais Mónica, para a Sociedade de Navegação Veloz, Lda., com sede em Aveiro.

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Conferência Vicentina foi oficializada em 1953


Aconteceu em fevereiro de 1953

Rosa Bela Vieira e Maria da Luz Rocha

Em 16 de fevereiro de 1953, foi oficializada a Conferência Feminina de S. Vicente de Paulo, que adotou como patrona Nossa Senhora da Nazaré, padroeira da nossa paróquia. Porém, antes da oficialização, o padre Abílio Saraiva dinamizou, em 1952, um grupo de senhoras para a ação vicentina, destacando-se, nessa altura, Maria da Luz Rocha, Rosa Bela Vieira, Luzia Dias de Oliveira, Isaura de Castro e Idalina Caleiro, como se lê na monografia da paróquia, “Gafanha de Nossa Senhora da Nazaré”, de Manuel Olívio Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins. 
Embora extinta por decisão das então dirigentes Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira, em 2003, por razões de saúde e falta de colaboradores que as pudessem substituir, mas também pela criação do Grupo Cáritas Paroquial, com membros capazes de continuarem as tarefas de apoio aos mais carenciados, é justo lembrar a ação desempenhada pela Conferência de S. Vicente de Paulo entre nós. 
Tanto quanto sabemos, pelo contacto direto e próximo que mantivemos com as fundadoras, durante anos, podemos afirmar que a conferência, uma associação de fiéis leigos, ajudou e promoveu muita gente da nossa terra e não só. 
As dirigentes e colaboradores reuniam-se semanalmente numa dependência da igreja matriz para analisarem situações de carências que pediam respostas concretas, tanto do âmbito alimentar como da saúde, mas também habitacional e promocional. 
Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira, em especial, levavam os doentes pobres a médicos especialistas (não havia, na altura, Serviço Nacional de Saúde), sendo essa uma tarefa prioritária para atender muitos pacientes. Mas avançavam para além disso, dinamizando a promoção social possível, na área da alfabetização e da colocação profissional. 
Um outro facto urge sublinhar: a conferência recusava a tradicional, para a época, distribuição de senhas que dariam direito ao fornecimento de mercearia em estabelecimentos comerciais. A verdade é que, nem por isso, deixavam de estar atentas às dificuldades das pessoas e famílias, fornecendo-lhes o que se tornava necessário. 

Fernando Martins

domingo, 10 de fevereiro de 2013

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 331


POSTAL DO PORTO – 196 


OS CAMELOS 

Caríssima/o: 

Um amigo fez-me chegar às mãos um texto que me fez algumas cócegas no raciocínio; pensei logo aproveitá-lo para o partilhar e com isso ajudar alguém que ande em fase de preguiça intelectual mais aguda. 

«Vamos lá a fazer bem as contas!!!! 

Um homem, que tinha 17 camelos e 3 filhos, morreu.
Quando o testamento foi aberto, dizia que metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro. 

O que fazer?
Eram dezassete camelos; como dar metade ao mais velho? Um dos animais deveria ser cortado ao meio?
Tal não iria resolver, porque um terço deveria ser dado ao segundo filho. E a nona parte ao terceiro.
É claro que os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, o estudioso, o matemático.
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução: matemática é matemática!
Então alguém sugeriu: 
- É melhor procurarem quem saiba de camelos, não de matemática.
Procuraram assim o Sheik, homem bastante idoso e inculto, mas com muito saber de experiência feito.
Contaram-lhe o problema.» 

Aconselho a que se faça uma ligeira pausa e que cada um tente novamente encontrar uma solução. 

Adiante:

«O velho riu e disse: 
- É muito simples, não se preocupem.

Emprestou um dos seus camelos - eram agora 18 - e depois fez a divisão. Nove foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito. Ao segundo coube a terça parte - seis camelos e ao terceiro filho, foram dados dois camelos - a nona parte. Sobrou um camelo: o que foi emprestado.

O velho pegou o seu camelo de volta e disse: 
- Agora podem ir.

Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", de Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição. 
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstracta, a sabedoria é terrena; a erudição são palavras e a sabedoria é experiência."» 

Sejamos práticos com sabedoria… 
E se em vez de camelos fossem burros, qual seria a solução? 

Brinquemos ao carnaval! 

Manuel

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Vista Alegre vai produzir para o IKEA



A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou o Protocolo de Cooperação a estabelecer entre o Município de Ílhavo e a “Ria Stone, Fábrica de Louça de Mesa em Grés, SA” (Empresa do Grupo Vista Alegre Atlantis), com vista à instalação de uma unidade industrial na Zona Industrial da Mota. 
A nova unidade industrial  ficará ligada, sob o ponto de vista comercial, ao IKEA, proporcionando a criação de   144 novos postos de trabalho.
O Ria Stone é uma unidade industrial inovadora, que vai potenciar o crescimento da escala nacional e internacional do Município de Ílhavo, pela agregação a um dos seus símbolos principais, a Vista Alegre, entrando no mundo IKEA, de enorme profusão e relevância comercial, lê-se no portal da CMI

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Largo do Antigo Mercado vai ser requalificado

A Câmara Municipal de Ílhavo tomou conhecimento da memória descritiva do novo projeto de intervenção para a requalificação do Largo do Antigo Mercado da Gafanha da Nazaré. O projeto contempla a construção de um parque de estacionamento para 70 viaturas, novos passeios, requalificação dos espaços verdes existentes e substituição da iluminação pública, bem como a reorganização do estacionamento automóvel na Avenida José Estêvão, entre a Igreja Matriz e a Rua Prior Guerra. Trata-se de uma intervenção estimada em 70 mil euros e cujo concurso será lançado nas próximas semanas.

Praceta do Molhe Sul vai ser qualificada

Praia da Barra



A Câmara de Ílhavo aprovou a abertura de Concurso Público para a execução da obra de qualificação da Praceta do Molhe Sul na Praia da Barra pelo valor de 234 mil euros e um prazo de execução de três meses, mediante acordo estabelecido com a Administração do Porto de Aveiro, por se  tratar de uma área do domínio privado daquela administração. 
O projeto, elaborado pelos técnicos da autarquia, contempla a pedonalização da praceta, ficando assim qualificada uma das principais zonas de acesso à praia e um elemento central da ambiência urbana da Barra. A obra é financiada pela CMI apenas pela sua receita corrente.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Carnaval é no Museu Marítimo de Ílhavo

Para crianças dos 5 aos 12 anos




O Aquário dos Bacalhaus já abriu!
Conheces os novos habitantes do nosso Museu? E sabes como são? E o resto da sua família? Conheces também o seu habitat?
Se queres saber mais sobre os nossos bacalhaus e passar uma tarde bem divertida, visita-nos no dia 13 de fevereiro, entre as 14 e as 17 horas, e participa nas Oficinas de Carnaval!
Entrada: 5 euros.

Fonte: Portal da CMI

Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro

Inscrições até 12 de Abril


A Câmara Municipal de Aveiro informa da abertura do período de inscrições para a participação na décima primeira edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro. Os artistas interessados em participar deverão efetuar a sua inscrição até 12 de abril de 2013 para o secretariado da Bienal que irá funcionar na Divisão de Ação Cultural, Casa Municipal da Cultura - Edifício Fernando Távora, Praça da República, 3810-156 Aveiro.

Fonte: Portal da CMA

domingo, 3 de fevereiro de 2013

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 330

POSTAL DO PORTO – 195 



CANARICES 

Caríssima/o: 

Vivemos, há dois sábados, debaixo duma tempestade feroz que destruiu e devastou tudo por onde passou: casas, casebres, muros, árvores, frutos, … e até pessoas. Quando apanhados e arrastados, a confusão e a desorientação estrangulam-nos e, depois do discernimento, roubam-nos a voz e a possibilidade de gritar por socorro. Então, aos baldões ou rojando pelas pedras e areias enlameadas, fugimos à cata de uma revessa que nos premeie com alguma tranquilidade. 

Já noite seria quando nos encontrámos na sala e ouvimos o pipilar dos dois canários que não davam sinais da passagem do furacão. Por momentos se esqueceu a agitação, o baloiçar, o reboliço, para reviver o encontro primeiro com os passaritos: o Gaivota e a Pinta. A coisa mais simples do Mundo: 
- Ó Manel, queres um canário? – perguntou, oferecendo, o Ricardo. E logo a Leonilde acudiu: 
- Para esse macho, o Gaivota, a fêmea indicada é esta, mais escura… 
E foi assim que me encontrei neste cenário encantado de tratador e criador! Olhem bem e só: criador! 

Criador e a sério, era o Manuel da ti Áurea, o Manuel Gafanhão. Aquilo até dava gosto ver o bigode dele a rir-se às escâncaras quando abria a porta da gaiola e os canários saíam e em liberdade perfeita andavam pela casa e se permitiam poisar-lhe na mão, no ombro… Pasmo, quase incredulidade! Uma das maiores canarices que presenciei e que muitas lágrimas fez correr foi a que naquela tarde o seu canário de estimação protagonizou: imaginai a porta da gaiola aberta inadvertidamente e o canário, o tal, o especial, sair sorrateiro, e pé ante pé aproximar-se da janela da marquise entreaberta e, num abrir de asas, projetar-se para o espaço… E lá foi! 

Ora o irmão, o Carlos da ti Áurea, também lhe conservou o gosto e acha que não há maior maravilha que, sentado, apreciar a ninhada dos canários! 
Como a vida é um círculo, o Ricardo, que é seu primo, informou-me muito ufano: 
- Olha este aqui: é o pai deles todos! Foi o Carlos que mo ofereceu quando regressei da Alemanha! 

A limpeza e a calma das dezenas de passarinhos mostraram-me um casal feliz e amigo, partilhando uma das suas riquezas. 

Bom ano, Amigos! 

Manuel


sábado, 2 de fevereiro de 2013

Forte da Barra: Duas Pontes

Subsídios para a história do Porto de Aveiro






Duas Pontes ligam o Forte à Barra



Aos  mais curiosos,  ofereço uma foto de 1941 com as duas pontes que ligavam o Forte à Praia da Barra. A da direita passava pelo paredão da meia-laranja. Na ponte da esquerda pode ver-se um autocarro para o transporte de passageiros, provavelmente da Auto-Viação Aveirense. Penso que a ponte da direita serviu para a passagem de materiais e máquinas para as obras da barra. Quem souber mais pode informar...


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Porto de Aveiro: Cais da Gafanha da Nazaré

Subsídios para a sua história


Carregamento de vinho em garrafões das caves da Bairrada, na década de 50 do século XX. Trabalho braçal e cansativo, feito especialmente por mulheres da Gafanha da Nazaré e freguesias mais próximas. 

Ver em PORTO de AVEIRO

Aos homens do mar

  Aos homens da nossa terra, que do mar fizeram a sua vida. Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré 1996 «Ó mar salgado, quanto do teu sal s...