Dez anos depois, a vida continuava, num crescendo notório. Em 1921, no dia 25 de julho, é benzido o Cemitério Paroquial, terminando o sacrifício dos enterros e demais trabalhos inerentes aos funerais. As obras da igreja matriz prosseguiam e empregos sucediam-se. A agricultura continuava a ser a base da subsistência do povo. Emigração foi mais um caminho de desenvolvimento pessoal e familiar.
Schwalbach Lucci, citado por Jorge Arroteia em “Gafanha da Nazaré — Escola e comunidade numa sociedade em mudança”, diz, em 1918:
«Alguns indivíduos compraram a terra a crédito e, após a transacção, emigraram temporariamente para a Califórnia, forcejando por juntar a soma precisa para o pagamento da dívida contraída. Não é uma deslocação de carácter permanente, pois deixaram frequentemente a substituí-los nos trabalhos da metrópole as esposas: até servem de arrais.»