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domingo, 26 de maio de 2013

Moliceiros

Moliceiros inteiros na ria de Aveiro



«A Câmara de Aveiro anunciou esta quarta-feira que, a partir de 1 de Junho, todos os barcos moliceiros que circulem nos canais urbanos da ria de Aveiro são obrigados a navegar com as proas completas.
A requalificação do canal do Cojo e a construção do lago artificial da Fonte Nova, levou a que os operadores turísticos que fazem passeios de barco moliceiro nos canais urbanos passassem a estender os percursos até à Fonte Nova e, como as pontes não o permitiam, optaram por cortar as proas dos moliceiros, o que foi alvo de críticas generalizadas.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Moliceiros de parede



Uma boa forma de manter presentes vestígios do passado será esta de fixar nas paredes, ao gosto de cada um, moliceiros e outras embarcações da nossa Ria. Não faltam artistas com habilidade reconhecida para nos ajudarem na escolha dos modelos, réplicas fiéis dos originais que se vão perdendo. É certo que há livros que nos brindam com belas imagens, mas na parede talvez tenha a sua graça. Penso eu.

Vi aqui

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Porto de Aveiro: Uma foto em destaque




Foto de Guilherme Lima, de Vagos

Trabalho participante no Concurso de Fotografia “Porto de Encontro”, promovido, em 2007, pelo Porto de Aveiro, no âmbito das comemorações do Bicentenário da Abertura da Barra de Aveiro.

Vi aqui

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Moliceiros de luto...

Moliceiros na  Ria  tapados de preto... em 2012
Por Ana Maria Lopes


«Barcos moliceiros sobrantes, tradicionais, navegaram, à vela, na Ria, com os painéis tapados de preto, em exteriorização de pesar e revolta, pelo cancelamento da Regata da Ria com inerente concurso de painéis.
Já sabemos, mas as imagens e o slogan NÃO MATEM OS MOLICEIROS comprovam-no. Esperemos e desejamos que a organização tire, ao menos, algum resultado, para além da satisfação pessoal.»

Ver aqui

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Moliceiro


Um poema de Amadeu de Sousa 
para uma fotografia de Carlos Duarte




Moliceiros 

Vão no longe moliceiros
De asas brancas, a voar,
Ao vento, leves, ligeiros,
Por sobre a ria a singrar.
Vão no longe moliceiros
De grandes velas a arfar.

Andam na faina do dia,
Desde a manhã ao sol-pôr.
Buscam nas águas da ria,
— O moliço, verde cor.
Andam na faina do dia,
Colorido, encantador.

Vogam num lago de prata,
Circundado de cristal,
Qual sonho de serenata
Numa noite sensual!
Vogam num lago de prata
Sob o céu celestial.

Cortam as ondas de espuma
Pelas águas a boiar,
E essas vagas, uma a uma,
Vão mais longe desmaiar.
Cortam as ondas de espuma
Erguidas na preia-mar.                
Parecem os bandos de aves,
Que no céu vão a subir,
E depois voltam, suaves,
Muito leves, a cair.
Parecem os bandos de aves,
A luz do sol a fugir.

Descrevem curvas serenas,
Como talhada magia,
Umas maiores, mais pequenas,
Duma estranha bizarria.
Descrevem curvas serenas
Nas transparências da ria.

As proas são rendilhadas
por coloridas pinturas,
Com frases adequadas
As populares formosuras.
As proas são rendilhadas,
São ornadas de figuras.

Vão no longe moliceiros,
De asas brancas a voar...
Singram na ria altaneiros,
A luz do sol, ao luar,
Vão no longe moliceiros,
— Majestoso deslizar!    

Amadeu de Sousa

In Colectânea Poética

quinta-feira, 17 de março de 2011

Lento e penoso calvário da vara



EPOPEIA DA RIA


Élio Tavares

Aos quatro ventos as alvas velas enfunadas,
Pela Ria singravam esbeltos moliceiros.
— Trabalho e poesia de mãos dadas!
É quando do parado vento, as velas
Inertes pendiam nos mastros verticais,
Começava o lento, penoso calvário da vara,
Essa cruz que o bronzeado barqueiro
Toda a vida carregava no ombro dorido,
Enquanto o longo ancinho recolhia
A verde, fecunda manta do “moliço”…
— Valeu a pena?
Ainda que o Poeta não houvesse dito
Que «tudo vale a pena, se a alma não é pequena»,
Afirmo eu que foi a alma humilde,
Mas grande e generosa do homem da Ria
Que sonhou e realizou essa epopeia
Feita de trabalho, dor e amor,
Que transformou a sáfara duna,
Salgada e dos ventos batida,
Em verdejante campina de pão
E o charco imundo em vergel florido!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Gafanha da Nazaré: Farol e canal de Mira


Aqui está, para delícia dos que gostam de recordar o passado, uma bela imagem de tempos idos, que ainda apreciei com gosto na minha meninice e juventude, do canal de Mira, também designado por canal do Desertas, em recordação do feito histórico do salvamento do Vapor Desertas, que encalhou ao sul da Costa Nova em 18 de novembro de 1916.
Paisagens destas, com moliceiros ancorados e na faina, com farol à vista, agora só para turista ver. E já não é mau. Mas que não é a mesma coisa, lá isso não é.

Arquivo do blogue

TRADUÇÃO

GAFANHA -Séculos X-XII

O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!