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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Padre Rubens António Severino: Notas Biográficas -2

Padre Rubens numa vigília de Natal

Dos primeiros contactos com Schoenstatt
até Prior da Gafanha da Nazaré

O primeiro trabalho do Padre Miguel, no Brasil, como presbítero foi na Universidade Católica de São Paulo, onde entrou como capelão em Janeiro de 1967. A oportunidade surgiu quando a universidade procurava um capelão. Os seus responsáveis manifestaram o desejo de ter um capelão do Instituto dos Padres de Schoenstatt, no qual o Padre Miguel ingressou, depois de ordenado presbítero, em 1966. E essa oportunidade é logo aproveitada pelo Padre Miguel, que se oferece para ali exercer o seu múnus sacerdotal.
Em São Paulo, com o Padre António Lobo, abre um Lar para Estudantes Universitários, que o jovem Rubens passa a frequentar. Entretanto, o Padre Miguel regressa à Europa em Dezembro de 1968, ficando no Brasil o Padre Lobo.
No contacto com o Padre Lobo, o primeiro padre português a ingressar no Instituto dos Padres de Schoenstatt, e o primeiro, também, a fazer a Aliança de Amor, o jovem Rubens descobriu a sua vocação, já ligado ao Movimento.
Sentiu que Deus o chamava a ser sacerdote para se dedicar ao trabalho de Educação Juvenil. Parte, então, para Schoenstatt, na Alemanha, onde ingressa no noviciado do Instituto dos Padres de Schoenstatt, seguindo estudos universitários na faculdade de Teologia de Münster.
Com o diploma de Teologia, volta ao Brasil, passando pela Gafanha da Nazaré, onde trabalhavam os Padres do Instituto.
Antes, porém, aquando da sua ordenação como diácono, uma “embaixada” da Gafanha da Nazaré vai participar na cerimónia, “com o fito de o catequizar para vir trabalhar para a paróquia”, recorda o Padre Miguel Lencastre. É ordenado presbítero em 12 de Agosto de 1978. Em 1979 frequenta um curso de Pastoral na Alemanha, após o qual entra como coadjutor na paróquia da Gafanha da Nazaré, passando a desempenhar o cargo de prior em 1982.
Fernando Martins

sábado, 5 de setembro de 2009

Padre Rubens António Severino: Notas Biográficas

Padre Rubens

Filho de família tradicionalmente católica
.
1. O Padre Rubens António Severino nasceu a 7 de Agosto de 1942 e foi ordenado presbítero em 12 de Agosto de 1978.
Coadjutor, na Gafanha da Nazaré, de 1979 a 1982, passou a pároco com a saída do Padre Miguel Lencastre, nessa última data. Exerceu o cargo até ao seu falecimento, que ocorreu em 21 de Março de 1990, no Brasil, onde se fixou depois da grave doença que o acometeu e que viria a vitimá-lo. Está sepultado junto ao Santuário de Jaraguá, em São Paulo.
O Padre Rubens era filho de “família tradicionalmente católica”, tendo nascido em Rio das Pedras, no Brasil. Era o quinto filho da família, sendo seus pais João Severino e Ângela Padovezi. Foi baptizado “logo a seguir na igreja matriz do Senhor Bom Jesus de Rio das Pedras, Estado de São Paulo”.
A infância foi normal e ao completar sete anos de idade passou a frequentar a escola primária no Grupo Escolar Barão de Serra Negra. Após a escola primária, foi estudar para o Colégio Piracicabano, onde fez o ginásio. Passou depois para a Escola Normal Rural Professor José de Melo Morães, tendo aí concluído, em 1963, o curso de formação para professores primários.
Começa a dar aulas na fazenda Santa Joana. Para chegar ao local, somente o podia fazer de cavalo, pois não possuía outro meio de transporte.
Paralelamente, ajudava os pais no armazém de cereais, ao mesmo tempo que resolve estudar à noite, completando o curso de aperfeiçoamento para professores primários.
Mais tarde, inicia uma carreira universitária no colégio Piracicabano, na Faculdade de Pedagogia. Como funcionário público, vai trabalhar em Osasco, São Paulo, e funda, com outros colegas, uma ‘República’ – casa para professores primários, onde todos fazem os serviços domésticos.
Continuando a estudar, frequenta a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde conclui a licenciatura em psicologia, pedagogia e sociologia.
Entretanto, especializa-se em Administração Escolar e noutras áreas da Educação, na Faculdade de Filosofia Nossa Senhora Medianeira dos Padres Jesuítas.

Fernando Martins

Fonte: “Gafanha - Nossa Senhora da Nazaré”, de Manuel Olívio Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins

Nota: A seguir, Padre Rubens e Schoenstatt

sábado, 21 de março de 2009

Faz hoje 19 anos que faleceu o Padre Rubens

Compulsando as edições do TIMONEIRO de 1990 dei de chofre com a notícia da morte do Padre Rubens, em 21 de Março. No jornal de Abril do mesmo ano, escrevi um artigo, onde sublinhei, de forma sentida, o triste acontecimento, infelizmente aguardado desde que se manifestou a doença terrível que o acometeu. “O Padre Rubens deixou-nos, mas o seu exemplo de homem humilde e dedicado à Igreja permanecerá connosco, para nos iluminar uma vida mais desprendida e mais voltada para os outros. Falar do Padre Rubens, da sua vivência entre nós, da sua total disponibilidade, da sua humildade em tantos gestos manifestada, e do seu espírito de pobreza, é deveras difícil. E é difícil porque sentimos a perda de um amigo com tudo quanto de bom sabia dar-nos no dia-a-dia do nosso viver comunitário e das nossas preocupações e anseios individuais. É difícil e doloroso porque sentimos como poucos quanto tinha ainda para nos transmitir numa doação não muito frequente nos tempos que correm, numa entrega enraizada numa fé toda ela impregnada duma simplicidade que cativava e sensibilizava Acompanhámo-lo desde que aqui se fixou para entre nós viver todo o seu sacerdócio, sem limites nem fronteiras. Sem limites, porque todo se dava a tudo quanto considerava útil e importante para a comunidade, e sem fronteiras, porque não olhava a convicções políticas e religiosas das pessoas com quem convivia e das que, por tantas razões, o procuravam. Via em todo o homem um irmão com quem era preciso dialogar e a quem era preciso ajudar. (…) O sacerdote que ele foi deixou marcas bem nítidas no coração de cada um de nós, pelo exemplo de total entrega à missão de pastor e guia desta comunidade com a qual ele tão bem se identificava. E a solidariedade cristã que a sua grave doença gerou prova à saciedade a estima que todos por ele nutriam.” Fernando Martins

Arquivo do blogue

TRADUÇÃO

GAFANHA -Séculos X-XII

O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!