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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Fundadores da freguesia e paróquia – 3



D. Manuel II


O último Rei de Portugal, D. Manuel II, nunca esperou vir a sentar-se no trono do Reino. Tão-pouco havia sido preparado para tais funções. Era segundo filho e o trono, por herança dinástica, seria para seu irmão Luís Filipe.
Quis o destino, como diz o povo, que o regicídio de 1 de Fevereiro de 1908, de triste memória para quem acredita que os problemas dos povos como dos países não têm que ser resolvidos pela força das armas, de forma traiçoeira, o levasse a sentar-se na cadeira que tinha sido ocupada por seu pai, o Rei D. Carlos.
D. Manuel sobe ao trono com apenas 18 anos. Sem a preparação adequada, enfrentou imensos problemas, que ia ultrapassando com a ajuda de políticos que considerou capazes, mas que não estiveram à altura de impedir os avanços da República. E face aos conselhos que os mais próximos lhe dirigiam para que interviesse junto dos partidos, monárquicos e republicanos, de várias correntes, escreveu em Maio de 1909: «Querer que o rei intervenha nas lutas entre os políticos parece-me um erro. Muito interferiu meu pai, e bem triste fim teve.»14
Na visita que fez a Aveiro, em 1908, foi recebido com pompa e circunstância, colhendo aplausos das forças vivas e do povo em geral. Políticos republicanos, no entanto, não estiveram com meias-medidas e puseram de lado a arte de bem receber. Intitularam, no jornal “O Democrata”, a visita do Rei como “A real bambochata”.

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TRADUÇÃO

GAFANHA -Séculos X-XII

O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!