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sexta-feira, 5 de abril de 2013

Pesca do Bacalhau na Terra Nova e na Gronelandia


Abril de 1959


«Com a bênção de Deus partiram já a caminho da Terra Nova e Gronelândia os nossos barcos. Que a pesca seja abundante regressem na paz do Senhor. 
Em 1926 foram aos bancos da Terra Nova 40 navios. Em 1924 tinham ido 73. Nesse ano a produção foi de 6 500 000 quilos de bacalhau seco, e importaram-se 39 167 296; em 1925 importaram-se 35 619 064, e a produção dos nossos barcos diminuiu um milhão. 
No período da guerra o movimento foi: 34 navios em 1914; 38 em 1915; 31 em 1917. De 1917 a 1918 houve apenas 33 viagens, e perderam-se 2 navios; de 1919 a 1925 houve 217 viagens e perda de 6 navios.» 

No Timoneiro 

Fernando Martins

domingo, 16 de dezembro de 2012

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 321

PITADAS DE SAL – 51 



SAL… E O BACALHAU 



Caríssima/o: 

Quem percorrer os caminhos do sal da nossa Ria, encontrará logo no seu início o bacalhau; creio mesmo que nem valerá a pena falar da importância do sal na conservação do nosso rei dos peixes. Todos dizem que para o desenvolvimento desta pesca foi fundamental a existência das nossas marinhas. 

O navio ia carregado com sal; apanhado o bacalhau e trazido para o respetivo tratamento para bordo, chegava o momento mais delicado de toda a safra: a salga. Mais delicado e talvez mais duro. 

O bacalhau ia para o porão para ser salgado. Com a escotilha quase sempre meia fechada, para proteger o bacalhau da chuva e dos golpes de mar, com pouca luz e o mau cheiro intenso, os salgadores, de joelhos, com as roupas de oleado, à luz de velas de estearina, de gatas sobre os peixes que iam empilhando e acamando simetricamente uns sobre os outros, bem acamados, deitavam, baseados na sua prática, mão cheia de sal atrás de mão cheia sobre o peixe, ficando entre cada camada de peixe uma bem doseada camada de sal, que passava então a ser "bacalhau verde". 

domingo, 25 de novembro de 2012

Milena - 1948 | Memórias de uma campanha

Por Ana Maria Lopes, 
no Marintimidades


No ano de 2010, através do Marintimidades, foram-me solicitados alguns dados sobre o lugre Milena por familiares de dois tripulantes que nele fizeram algumas viagens e que, por coincidência, ambos naufragaram com o navio (em 1958) – a saber, Joaquim António da Silva Belo, da Torreira e o avô de um tal Emílio Gomes do Novo. E assim, com singelos episódios, se vai fazendo a história dos lugres, recorrendo a pequenos /grandes «puzzles».
Situar o navio, convém sempre – o imponente Milena, lugre de madeira de quatro mastros, foi construído na Florida, E.U.A., em1918. Foi o ex “Burkeland”, pertencente a J.A. Merritt & Co., Pensacola, Florida, entre 1918 e 1935. Adquirido em Génova pela Indústria Aveirense de Pesca, Lda., (IAP), de Aveiro, iniciou a actividade de pesca em 1936. Durante os anos de 1940 e 1941, o navio efectuou viagens de comércio, tendo regressado à pesca na campanha de 1942.
Acabou por naufragar, por motivo de alquebramento, no Virgin Rocks, Terra Nova, a 7 de Agosto de 1958.

Ler mais aqui

sábado, 8 de setembro de 2012

Porto de Aveiro: Viajando pela história

Bacalhoeiro de pesca à linha «Conceição Vilarinho» 



Foi construído na Suécia em 1947 como navio de carga em ferro e adquirido por um armador português em Inglaterra. 
Mudando o seu nome original de “Bury” para “Conceição Vilarinho”, em 1951 faz a sua primeira campanha ao bacalhau, depois de diversos trabalhos de adaptação à pesca. 
Em 1975, tempo de mudanças, passou à pesca por redes de emalhar e terminou os seus dias em 1990.

Li aqui

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Hora da Saudade no Rádios Antigos no Ar


Pesca do Bacalhau

A Hora da Saudade, de que há meses falei no meu Pela Positiva, foi agora recordado pelo coleccionador António Rodrigues, no seu site Rádios Antigos no Ar. Tema para eu, como outros, reviver, porque o assunto, na época em que aconteceu, suscitava grande interesse. Hoje, praticamente, ninguém evoca a Hora da Saudade, que levava pelos ares a nossa voz emocionada e feliz, até junto de familiares que labutavam no alto mar por uma vida melhor para os seus.
Sou o primeiro a reconhecer a importância desses momentos únicos vividos na pacatez da nossa região, quase toda ela voltada, indelevelmente, para o Atlântico Norte, onde bravos marinheiros catavam e arrastavam o mar, com fome  dos bacalhaus, que seriam sustento de muita gente no nosso país, agora de olhares fixos, quase somente, no tratamento e comercialização do fiel amigo.
Sinto que por vezes perco tempo com algumas banalidades, quando podia, muito bem, envolver-me em questões mais pertinentes... mas a vida tem destas coisas. No meu blogue, contudo, há uma rubrica semanal, do meu amigo Manuel, que reflecte e nos oferece um lindo trabalho sobre a Pesca do Bacalhau, através dos tempos, e que aqui recomendo. Tudo isto para nos levar a pensar, mais a sério, no essencial à construção da nossa identidade.

FM

sábado, 26 de setembro de 2009

Recordações: A Pesca do Bacalhau




Faina Maior
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Os tempos da pesca do bacalhau, que deram fama e proveito à Gafanha da Nazaré e sua região, têm vindo a ser evocados pelo meu amigo e colaborar Manuel Olívio da Rocha. Escreve, semanalmente, no Pela Positiva, apresentando registos preciosos que fazem parte indelével da história do país. Convido os meus leitores do Galafanha a espreitarem um pouco, mas penso que os mais ávidos destes assuntos não deixarão de ler e de tomar notas, muito úteis para quem gosta da nossa história marítima, para muitos trágico-marítima. Leia aqui.

FM

Arquivo do blogue

TRADUÇÃO

GAFANHA -Séculos X-XII

O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!