A Festa da Barra de Aveiro tem a sua história e continua a fazer história. Ainda bem, porque o que é bom tem de ser preservado e melhorado. Laudelino de Miranda Melo também contou a sua versão, com algumas estórias pelo meio. É legitimo e sabe bem, que a literatura é arte. Aqui a partilho, copiada, com a devida vénia, do "Arquivo do Distrito de Aveiro", n.º 84, 1955.
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Procissão pela Ria em honra da Senhora dos Navegantes
No próximo dia 16 de setembro, vai realizar-se a já tradicional procissão pela Ria de Aveiro, em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, venerada pelas gentes do mar e da laguna. A organização é do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, com a colaboração da Câmara Municipal de Ílhavo e da Administração do Porto de Aveiro.
A procissão sai da igreja da Cale da Vila, pelas 14 horas, em direção ao porto bacalhoeiro, sendo o embarque no cais n.º 3.
O desfile pela Ria tem início às 14.30 horas, incorporando-se as irmandades com os andores, bem como a Filarmónica Gafanhense, os ranchos e grupos convidados (Rancho Típico da Amorosa, Rancho Folclórico da Linhaceira e Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré). Participam ainda barcos moliceiros e saleiros, com pessoas devidamente autorizadas, mas ainda barcos de recreio.
A procissão faz uma paragem ao largo de S. Jacinto onde, como é hábito, a população local presta homenagem à Senhora dos Navegantes.
O desembarque no Forte da Barra está previsto para as 16.30 horas e na igreja da Senhora dos Navegantes será celebrada a eucaristia, acompanhada por cânticos dos grupos convidados. No final da missa atuará a Filarmónica Gafanhense, seguindo-se às 18.30 horas o Festival de Folclore.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Ria com Farol à vista
Alguém gostou muito desta minha fotografia tirada durante a procissão pela ria de Aveiro, mais concretamente no momento da chegada ao Forte da Barra. O reflexo do sol está bem à vista, com embarcações que animaram, com povo, as festas em honra da Senhora dos Navegantes. Aqui a partilho com os meus amigos e leitores.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Senhora dos Navegantes
Procissão da Senhora dos Navegantes, Setembro de 1926 (Arquivo do Porto de Aveiro)
Como estas, haverá outras fotografias dos princípios do século XX nos arquivos pessoais dos meus amigos. Vamos lá à procura delas. As fotos que hoje apresento fazem parte dos arquivos do Porto de Aveiro.
Ver mais aqui
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Senhora dos Navegantes no Forte da Barra
:
É conhecida, de há muito, a devoção que as gentes das Gafanhas têm por Nossa Senhora, à semelhança do que acontece um pouco por todo o País. A figura da Mãe, tanto no plano natural como divino, levou os crentes a aceitarem a Virgem Maria como símbolo da ternura, da disponibilidade, da protecção e do amor. Nessa linha, Maria nunca deixou de inspirar devoção a quem olha para Ela, sobretudo em momentos de aflição ou dificuldades. A Mãe de Deus, e nossa Mãe também, está permanentemente aberta ao povo sofredor. Nossa Senhora da Nazaré, da Encarnação, do Carmo, dos Aflitos, da Boa Hora, da Boa Viagem, da Saúde, dos Campos e, ainda, dos Navegantes. A mesma Nossa Senhora para cada situação. Não é de estranhar, pois, que a Senhora dos Navegantes tenha surgido em espaço e tempo de frágeis técnicas de marear, com perigos constantes, tanto à boca da barra como no mar alto. Embora não se saiba de onde partiu a ideia de venerar no Forte da Barra a Senhora dos Navegantes, é de presumir que a proposta, com toda a naturalidade, tenha nascido no coração de quem vive sentindo as riquezas do oceano, mas também a sua bravura.
1 – Devoções Marianas
É conhecida, de há muito, a devoção que as gentes das Gafanhas têm por Nossa Senhora, à semelhança do que acontece um pouco por todo o País. A figura da Mãe, tanto no plano natural como divino, levou os crentes a aceitarem a Virgem Maria como símbolo da ternura, da disponibilidade, da protecção e do amor. Nessa linha, Maria nunca deixou de inspirar devoção a quem olha para Ela, sobretudo em momentos de aflição ou dificuldades. A Mãe de Deus, e nossa Mãe também, está permanentemente aberta ao povo sofredor. Nossa Senhora da Nazaré, da Encarnação, do Carmo, dos Aflitos, da Boa Hora, da Boa Viagem, da Saúde, dos Campos e, ainda, dos Navegantes. A mesma Nossa Senhora para cada situação. Não é de estranhar, pois, que a Senhora dos Navegantes tenha surgido em espaço e tempo de frágeis técnicas de marear, com perigos constantes, tanto à boca da barra como no mar alto. Embora não se saiba de onde partiu a ideia de venerar no Forte da Barra a Senhora dos Navegantes, é de presumir que a proposta, com toda a naturalidade, tenha nascido no coração de quem vive sentindo as riquezas do oceano, mas também a sua bravura.
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GAFANHA -Séculos X-XII
O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!
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Foto da Família Ribau, cedida pelo Ângelo Ribau António Gomes da Rocha Madail escreveu na revista “Aveiro e o seu Distrito”, n.º 2 de 196...
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A maneira de falar... «A maneira de falar, um tanto ou quanto cantada, com alguma malícia pelo meio, entre risadas contagiantes, é que...










