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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Efeméride: Estaleiros e Nau S. Vicente


Janeiro de 1957

Marcos Cirino com a sua Nau S. Vicente


«Estão em plena atividade os estaleiros de construção naval da nossa terra. No do Mestre Manuel Maria B. Mónica, onde se está a construir a Nau S. Vicente e o barco para pesca à linha do bacalhau — Ilhavense — trabalham atualmente 227 operários. No do Mestre Benjamim B. Mónica está o Ave Maria da Empresa de Pesca Lavadores, Lda, quase na hora do lançamento à água. A dar-lhe os últimos retoques trabalham agora 46 operários.»

Fonte: “Timoneiro”

domingo, 11 de novembro de 2012

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 316

PITADAS DE SAL – 46 



ESTALEIROS DE BATEIRAS 


Caríssima/o: 

Falar de sal é evocar a vida; sal é vida. 

Para fabricar o sal a gigantesca roda da vida funcionava em pleno. Contemplar a faina dos nossos marnotos era um mergulho na mais extraordinária “colmeia”. O número de bateiras que se movimentavam para e pelas marinhas era incontável. Quem as construía? Onde? 
Podemos dizer que as margens da Ria eram um imenso, enorme estaleiro. Os navios tinham a sua zona, ali nos estaleiros Mónica e, mais tarde, em S. Jacinto (esqueçamos por momentos os estaleiros do Bico da Murtosa!). Para estes navios eram construídos dezenas de botes, nas “oficinas” das secas. Mas as bateiras, nasciam nos locais mais incríveis e depois eram levadas em carros de bois, em alegre cortejo, para o bota-abaixo no esteiro mais próximo. (Na freguesia do Monte, na Murtosa, há uma rua, a Rua dos Construtores Navais, de onde saíam bateiras em meados do século passado.) Do muito que se poderia escrever e carrear, apenas dois recortes. 

Primeiro, Gaspar Albino leva-nos até Aveiro, ao canal de S. Roque:

Arquivo do blogue

TRADUÇÃO

GAFANHA -Séculos X-XII

O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!