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sexta-feira, 5 de abril de 2013

A nossa gente: Jorge Miguel Rodrigues Cardoso

Um artesão para conhecer melhor


Jorge Cardoso

Neste mês de abril, em que se realiza a Feira Franca das Associações e dos Artesãos do Município de Ílhavo, no âmbito da Comemoração do Feriado Municipal, dedicamos a rubrica “a nossa gente” ao Artesão Jorge Cardoso. 
Natural da Gafanha da Nazaré, Jorge Cardoso é um jovem artista que desde muito cedo começou a revelar talento para as artes. Ainda criança fazia experiências e tentativas de arte naif. Aos catorze anos formou, com mais dois amigos, o grupo musical “Putos do Flamengo” e começou a executar quadros de nós de marinheiro, técnica que foi aprofundando nos anos seguintes. O facto de ter nascido no Município de Ílhavo fez com que se guiasse no meio artístico inspirado pela sua Cultura e Tradições, criando peças sobre temáticas como a Faina Maior, a tradicional seca do bacalhau, a Arte Xávega, a agricultura, entre muitas outras. 
A par dos estudos, que concluiu em 2009, na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, e do Curso Profissional de Topografia que tirou no Centro de Formação Profissional de Aveiro, Jorge Cardoso sempre foi um autodidata, dedicando grande parte do tempo livre à leitura sobre técnicas de artes e a observar outros artesãos a executar bricolages. 

domingo, 30 de setembro de 2012

Jacinta em Entrevista ao XpressingMusic






«O XpressingMusic foi ao encontro de uma das vozes portuguesas mais respeitadas em todo o mundo. Jacinta foi referida por José Duarte como “a cantora de jazz portuguesa”. A sua voz é inconfundível e detentora de um timbre que nos passa emoção e uma sensação de “porto seguro” aliada à sua inquestionável solidez técnica e à garra inerente às suas interpretações.

XpressingMusic (XM) – Jacinta, não é muito comum no percurso de uma cantora de jazz a aprendizagem musical começar pelo estudo da música clássica em piano e composição. Considera que esta fase do seu percurso pode estar na base da sua singularidade enquanto cantora?

Jacinta (J.) – Sim. Apesar de me ter afastado do jazz mais abstrato que comecei a fazer no início da minha carreira, creio que se nota no meu tipo de música as minhas bases de “música exata” ou música clássica, como vulgarmente se chama. Tenho preciosismos, às vezes, para além de alguns estilos jazzísticos mais soltos que, penso, poderão afectar positivamente o resultado musical dos meus projetos.»

Ler a entrevista aqui

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A nossa gente: Gabriel Ribau Nunes


Gabriel Ribau


A nossa terra (como as demais) foi feita por todos os que aqui nasceram e pelos que a  adotaram  como sua. Por norma, fala-se muito dos que exerceram cargos políticos ou que desenvolveram atividades profissionais, sociais, culturais, religiosas ou outras com certo destaque. Mas há imensa gente que, muitas vezes no anonimato, deram e continuam a dar contributos meritórios Hoje apresento aos meus leitores um amigo que vive a sua viuvez com a coragem necessária, evocando o seu passado e presente com serenidade. Aceita, no fundo, a vida tal como ela é. 

Ver aqui

segunda-feira, 19 de março de 2012

Os abusadores da velocidade



O susto do primo Jorge



«Neste momento, me veio à mente, que vi uma vez o primo Jorge bem zangado. Foi a única vez que o vi assim. Era seu costume, em certos dias de cada mês, ir à Capitania de Aveiro, receber a sua pensão de reforma. Estando ele à espera do autocarro da A.V. Aveirense para o regresso, eis que aparece o Carlos Branco, que lhe ofereceu uma boleia de mota. 
O Carlos Branco era um rapaz da Gafanha do Carmo, bem nosso conhecido, até porque tinha sido meu companheiro da tropa, no Regimento de Infantaria 10, em Aveiro; e que ao tempo era o chefe das oficinas de serralharia da JARBA [Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro]. Era, o que se pode dizer, e sem favor, uma excelente pessoa. Tinha o seu “fraco” pelas motas e era entusiasta das grandes velocidades. 
Então o parente Jorge aceitou a boleia. Escarranchou-se na mota, agarrou-se muito bem à cintura do Carlos, e em escassos minutos estavam de chegada. O pior foi que o parente Jorge não ganhou para o susto, que foi tão grande, que mal se sustinha nas pernas e sem cor nem fôlego. 
Logo que se recompôs e pôde falar foi para “soltar o gado” ao Carlos, mas de que maneira… O Carlos ouviu e nem uma nem duas. Então, para terminar lhe diz: — Tu nunca mais tenhas o atrevimento, em qualquer parte em que eu esteja, de me oferecer boleia, e oxalá que algum dia não te aconteça o pior, que é o que tem acontecido a muitos abusadores da velocidade como tu. (Pouco tempo antes tinha morrido o Hilário Vinagre de mota). 
O velhote Jorge tinha toda a razão, realmente o Carlos abusava da velocidade. Não passou muito tempo, o infeliz Carlos foi vítima da velocidade. Numa reta, na área de Calvão, chocou com uma árvore lateral da estrada e ali encontrou a morte na flor da vida» 

António Augusto Afonso


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A Nossa Gente: Padre Manuel Ribau Lopes Lé


Padre Lé (Foto de Manuel Olívio)

O sacerdote tem de se dar
até ao fim da vida


Um dia destes, de calor de Verão em pleno Outono, fui à procura do meu amigo e antigo confidente Padre Manuel Ribau Lopes Lé, mais conhecido por Padre Lé, que serviu a Igreja na Gafanha da Encarnação até há pouco tempo. Sentado num sofá, recebe-me de olhos bem abertos. Os olhos que sempre lhe conheci. Cedo, porém, percebi que o Padre Lé, com o peso dos 87 anos de idade e das canseiras, de mistura com recentes achaques, estava fragilizado.
A recomendação que me acolheu indica que a memória recente tinha dado lugar à mais antiga, para onde ele encaminha, já com alguma dificuldade, as conversas sobre a sua vida sacerdotal.


Depois de concluída a escola primária, com o professor Oliveira, segue as pisadas dos pais, cujas artes, na marinha de sal e na lavoura, lhe ensinam como era a vida dura daqueles tempos.
Por essas alturas, nutre admiração pelo Prior Guerra. Olhava-o com respeito, media todos os seus gestos quando celebrava a missa em latim, pesava as palavras que ele lhe dirigia no confessionário e em ocasionais encontros. E um dia, numa eucaristia, sonha ser padre. “Quero ser padre como o Prior Guerra”, pensou. Mas como haveria de dizer aos pais? Estariam eles dispostos a aceitar a sua decisão? Uma coisa ele sabe: o pai concordaria sempre com a mãe. “Porquê? – indaguei. O Padre Lé olha-me, fixamente, sorri e diz: “A minha mãe era Ribau!”
Um dia, a caminho duma terra que tinham nas Crastas [lugar agrícola da Gafanha da Nazaré], percebe que a mãe está bem-disposta. Seria boa altura? “Mãe, quero ir para padre”, diz a medo.
A mãe, calada por instantes, que foram decerto uma eternidade, olha para ele e pergunta: “O quê? Isso é a sério?” “É”, afirma ele com convicção.
Segue-se a conversa com o Prior Guerra e, feito o requerimento, entra no Seminário da Imaculada Conceição da Figueira da Foz, da Diocese de Coimbra, a que pertencíamos, em 1936, com 14 anos de idade.
Passa depois pelos Seminários de Coimbra, de Aveiro [a Diocese fora restaurada em 1938] e de Cristo Rei dos Olivais.
É ordenado presbítero em 20 de Setembro de 1947, no Bunheiro, na vigília de São Mateus, por D. João Evangelista de Lima Vidal, Bispo de Aveiro, de quem guarda gratas recordação. Quando o questiono sobre isso, diz-me: “Éramos unha com carne.”
No dia 28 do mesmo mês, celebra Missa Nova na matriz da Gafanha da Nazaré. Recorda esse dia com um sorriso a encher-lhe o rosto, magro como sempre foi: “O Padre Guerra celebrava missa ao nascer do sol, em ponto, e eu sabia disso; cheguei atrasado, porque o Dinis Caçoilo, um amigo meu, quis levar-me de carro e eu fiquei à espera dele; quando entrei na sacristia, o nosso prior disse-me: ‘Começas bem, Manel!’” E uma gargalhada ténue soa, na entrevista, para encerrar a questão.
Foi coadjutor daquela freguesia, com o Padre Domingos da Silva Pinho, “que era um santo, humilde, homem de oração e sempre sem dinheiro, porque dava o que tinha aos mais pobres.” E acrescenta: “Certo dia, estavam a organizar uma peregrinação a Roma e o Padre Domingos não se inscreveu, porque não tinha dinheiro; eu então disse-lhe: vai e vai mesmo; eu trato do assunto; e tratei.”
Préstimo e Macieira de Alcoba, no Arciprestado de Águeda, recebem o Padre Lé durante cinco anos. Um dia, de férias em Á-dos-Ferreiros, da paróquia do Préstimo, de visita à igreja, olhámos para um crucifixo de madeira. Logo recebemos a explicação de quem tinha a chave do templo: “Aquele crucifixo foi feito, à navalha, pelo Padre Ribau [como também era conhecido]”. Percebemos, então, que a habilidade completa e rara que ele tinha pelas artes manuais e técnicas era um dom que cultivou com esmero.
Entra na freguesia da Gafanha da Encarnação em Outubro de 1957, no domingo de Cristo Rei. Até 11 de Outubro de 2009, data em que toma posse, como pároco, o nosso prior, Padre Francisco Melo.
Quem acompanhou de perto o Padre Lé, reconhece, perfeitamente, que sempre foi um sacerdote de fé firme, com a noção dos seus deveres de pastor. Vivo, dinâmico, atento, capaz de dar o conselho certo na hora exacta, orante e fiel aos seus paroquianos. Daí as homenagens que lhe prestaram.
Reconhece que o Concílio Vaticano II foi uma porta que se abriu ao mundo. Houve algumas dificuldades em aceitar as decisões que a Igreja tomou, “mas com o tempo tudo se foi resolvendo”, garantiu-nos.
Agora, ao olhar para o Padre Lé, com as debilidades próprias de trabalhos sem peso e medida que levou toda a vida, concretizando um sonho alimentado desde menino, de amor à Igreja e ao seu Senhor e Mestre, Jesus Cristo, ainda lembramos as vezes que o encontrámos, qual mestre-de-obras ou engenheiro civil, em cima de andaimes, na construção da matriz da Gafanha da Encarnação. Reparação que fosse preciso executar, de imediato punha mãos à obra. E logo a seguir, ouvia em confissão quem o procurava e celebrava missa. Patente na sua entrega a convicção de que o sacerdote tem de se dar até ao fim da vida.

Fernando Martins

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A Nossa Gente

Mestre Mónica

D. João Evangelista e Mestre Mónica

Parece-me que respiro melhor, quando vou à Gafanha benzer os barcos de Mestre Mónica. Mas não é só o ar da ria que tem o dom de nos abrir os pul­mões. É não sei que fulgor de abundância, de riqueza nacional, de vitorioso progresso que por ali passa e nos bate em cheio no peito. É um milagre de beleza que Mestre Mónica sabe extrair de troncos rudes, de matéria informe. Quando passam os carros a gemer sob o peso morto daqueles pinheiros, quem imagina a elegância e a majestade, a doçura e a força, a maravilha e a arte que dali vão sair?Vai, Ilhavense; vai Santa Joana; vai, Santa Mafalda; vai, Avé-Maria, desce imponente a húmida calha, entra nas águas, encanta os mares, recolhe a presa, e depois, ao regresso, entra airosa na barra, ao som da orquestra, ao flutuar das bandeiras, à alegria das multidões!

Aveiro, 5 de Abril de 1957

JOÃO EVANGELISTA
Arcebispo-Bispo de Aveiro
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domingo, 27 de julho de 2008

A Nossa Gente



Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira

Não somos muito dado a elogios. Achamos que todos temos a obrigação de dar o nosso melhor à comunidade, sem esperar benesses nem honras. Como pessoas e como cristãos. Mas há casos e casos. Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira são dos tais casos que não podem ficar esquecidos. Pelo seu testemunho de vida e pela sua entrega aos outros, aos que mais sofrem, há mais de meio século. Decerto como muitos outros das nossas comunidades, de quem ninguém fala, mas que encarnam vidas exemplares.
Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira começaram há 50 anos um trabalho que ainda hoje mantêm de pé, único no País, na altura. O apoio a raparigas em perigo moral, a mães solteiras abandonadas pela família e ex-prostitutas. Como vicentinas, que ainda são, não se limitaram a reivindicar fosse o que fosse. Fizeram o que podiam e souberam fazer, fundando a OBRA DA PROVIDÊNCIA. Sem alardes, sem parangonas nos órgãos de comunicação social. Lutando contra muitos, mesmo no seio da Igreja a que sempre pertenceram como pessoas empenhadas.
Desde há meio século, ainda hoje têm como projecto de vida olhar para os mais pobres. Diz-se, com carinho, que se reúnem todos os dias. Depois da missa. Não para dizerem mal da vida alheia, mas para procurarem soluções urgentes para os problemas dos que não têm auxílio de ninguém. Nem mesmo de departamentos oficiais que tinham obrigação de estar mais atentos. E não resolveram elas muitos problemas a pedido de organismos estatais? Mas fizeram-no e fazem-no com inteira disponibilidade e espírito cristão. Sem teologias e filosofias tantas vezes balofas.
Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira são duas MULHERES que se complementam. Razão e coração sempre de braço dado. A olhar para os mais carentes. Há 50 anos. São de verdade um sinal preclaro de vidas exemplares. Como muitas outras, certamente. E nelas, homenageamos os cristãos e outros que se dão à comunidade a tempo inteiro. Sem nada esperarem em troca.
F.M.
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NOTA: Texto publicado no "Correio do Vouga" de 25 de Junho de 2003
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quinta-feira, 12 de junho de 2008

O Catitinha

Foi em casa do tio João que um dia, aí por 1945, conheci uma figura típica e algo misteriosa. Aparecia de tempos a tempos e fixava residência em casa de alguns gafanhões, que o recebiam como se fora um parente próximo. Cediam-lhe um quarto, comia à mesa com as famílias que o acolhiam, conversava e dava conselhos a todos. Das suas palavras, serenas e bem medidas, saíam conceitos cheios de filosofia, que eu não entendia, mas que os sentia nos rostos extasiados de gafanhões iletrados e pouco viajados. 
Era o Catitinha, que até os fotógrafos da região gostavam de registar para a posteridade. E quando nos falava, como qualquer avô extremoso e sábio, mostrava-nos fotografias das localidades por onde passara, viajando sempre de comboio. 
Dizia-se, então, que tinha livre-trânsito para poder andar de terra em terra. Não estava muito tempo no mesmo sítio. De repente, sem que nada o fizesse prever, anunciava a partida, e lá ia. Vim a referenciá-lo, mais tarde, noutras terras, sobretudo da beira-mar. 

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mestre Rocha

Quando procurava um livro de interesse imediato, veio-me à mão um outro do meu amigo de saudosa memória, Joaquim Duarte, “Hidro-Aviões nos céus de Aveiro”. Foi uma boa ocasião para reler uma ou outra passagem e para ver fotos que fazem parte da Escola da Aviação Naval de S. Jacinto. De página em página, cheguei a uma que recorda um gafanhão que deixou a sua marca na Gafanha da Nazaré, pela maneira como lutou pelos seus interesses, enquanto presidente da Junta de Freguesia e para além dela. Trata-se do Mestre Rocha, com quem conversei inúmeras vezes sobre o que seria melhor para a nossa terra. Recordo, bem, o que ele me dizia, quando vinha em defesa das suas ideias: “Eu fui testemunha ocular e auricular!” Perante isto, eu tinha mesmo de acreditar nas suas convicções. Contudo, hoje não quero falar das conversas que tive com Mestre Rocha, mas, sim, do que dele disse Joaquim Duarte, no seu livro “Hidro-Aviões nos céus de Aveiro”. “Mestre Rocha tem, para nós, uma outra particularidade não menos importante. Foi durante bastantes anos o Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré. Ao mandato do snr. Rocha ficou a Gafanha devendo grandes melhoramentos, como, por exemplo, o Mercado, o Edifício dos Correios, Escolas e novas estradas. Manteve acesa disputa com presidentes da Câmara de Ílhavo sempre na defesa da sua terra. Contrariou todos quantos pretendiam levar os correios e o mercado para a Cale da Vila. A alegação era de que lá se encontravam os meios económicos mais poderosos da freguesia, mas o Rocha não desarmava. “Mestre Rocha, recorda-nos de igual modo, sempre defendeu a existência desses edifícios perto da Igreja, afinal, o centro geográfico da Gafanha, segundo a sua própria expressão. O seu nome era respeitado, sem dúvida. Com grande poder de organização, apesar dos seus limitados conhecimentos de instrução, o antigo Presidente da Junta defendeu em público, não raro, e com calor, os seus pontos de vista, que eram também os da maioria dos ‘gafanhões’. “Alguns amargos de boca e muitas incompreensões foram o resultado desses anos de luta. Mas o Mestre Rocha deixou uma obra. Pode dizer-se, sem receio de errar muito, que ainda hoje se mantém o traçado dos arruamentos da Gafanha da Nazaré, ditado nos seus tempos de Presidente da Junta. “Homem estimado na Escola [da Aviação Naval], quer pelo pessoal militar, quer pelo pessoal civil, a que pertencia e de quem veio a ser chefe durante vários anos, pensamos que o seu nome – Manuel da Rocha Fernandes – não teve ainda a consagração que lhe foi, e é, devida.” Joaquim Duarte continuou no seu livro a defender a homenagem que a Gafanha da Nazaré devia ao Mestre Rocha. Isto em 1984. Já há uma rua com o nome deste notável presidente da Junta da Gafanha da Nazaré, mas pouca gente se lembra dele e sabe o que este gafanhão fez pela nossa terra. Outras histórias ficarão para outra ocasião. FM

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TRADUÇÃO

GAFANHA -Séculos X-XII

O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!