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sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Postal Ilustrado - Associações da Gafanha da Nazaré

Cartaz publicitário
Desde os primórdios da Gafanha da Nazaré, como povoação e depois como freguesia e paróquia, o povo sempre se organizou no sentido da entreajuda, tanto nos trabalhos agrícolas como na construção de casas, caminhos e ruas. Nessa linha, surgiram posteriormente os róis de gado, uma associação de apoio aos sócios, por morte ou invalidez de animais, em especial gado vacum e suínos. Neste caso, os regulamentos e decisões não estavam escritos, prevalecendo a palavra dada.
Na década de 30 do século passado, por necessidade das indústrias, comércio e famílias, foi constituída a Cooperativa Elétrica da Gafanha da Nazaré, destinada a fornecer energia aos sócios e proprietários.
Entretanto, e em resposta a novos hábitos e aspirações, foram surgindo associações, clubes e instituições, como corolário do desenvolvimento da freguesia e paróquia, para os mais diversos fins e aspirações. Todas destinadas ao povo, abarcando áreas tão abrangentes como o desporto, o social e caritativo, o económico, a dança e o teatro, mas também o educacional e de bem-fazer. Muitas sobreviveram até aos nossos dias, outras foram-se adaptando às novas exigências propostas pela evolução dos tempos, enquanto algumas desapareceram, decerto por incapacidade de adaptação ou por os seus objetivos já não fazerem sentido. Segundo nos informou o Presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, Carlos Rocha, a nossa terra tem, presentemente, 22 associações ativas, o que prova a vitalidade dos gafanhões em variadíssimos setores. Delas procuraremos falar de futuro neste meu espaço.

Fernando Martins

Nota: No cartaz, onde está  Dinis Ribau, devia estar Dinis Ramos. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O GATA SEMPRE VAI RENASCER?




O GATA (Grupo Activo de Teatro Amador) foi fundado em 27 de Setembro de 1973 e os ensaios decorriam no edifício da Casa do Povo, na Chave, cujo presidente era o Dr. Humberto Rocha. A primeira peça a subir ao palco, no salão paroquial da Gafanha da Nazaré, foi “O Mar”, de Miguel Torga, no dia 13 de Julho de 1974, «perante 800 espectadores, num espaço calculado para 400 pessoas sentadas», como se lê no jornal Timoneiro desse mês e ano. 
É justo lembrar alguns nomes desse memorável espectáculo:
Artistas: Eva Gonçalves, Fátima Ramos, Irene Ribau, Eduarda Fernandes, Fátima Gonçalves, Dinis Ramos, José Alberto, Carlos Margaça, Horácio Bola, Carlos Bola, Herlander Loureiro, Alberto Margaça e Silvério Marçal.
Ensaiador, Augusto Fernandes; Encenador e Sonoplasta, Humberto Rocha; Luminotécnico, Eduardo Teixeira; e Contra-regra, Luís Miguel.
Outras peças se sucederam e novos espectáculos surgiram, quer na Gafanha da Nazaré, quer noutras terras do país, numa permuta saudável com vários grupos de teatro.

NOTAS: 

1. Ao abordar este assunto, não posso deixar de manifestar a minha tristeza ao verificar que o Teatro, para além do GATA, nunca conseguiu impor-se entre o nosso povo. As diversas manifestações teatrais, esporadicamente levadas a palco, não passaram disso mesmo.
Há décadas, muitos jovens mostraram à saciedade que tinham jeito e talento, mas nunca conseguiram dar o salto para voos mais altos.
Presentemente, com as condições de que dispõe a Gafanha da Nazaré, seria óptimo que os mais entusiastas pela arte de Talma se congregassem para ressuscitar o GATA ou para avançar com outro projecto, quiçá diferente, alimentado para outros sonhos.


2. Evoco hoje com estas simples linhas a necessidade de acordar a nossa juventude, de todas as idades, para esta vertente da arte. Consta-me que a ADIG já pensou nisso e que até já trocou impressões com Humberto Rocha, um gafanhão muito dado a iniciativas que mexam com as pessoas. Gostaria de o ver a recomeçar o teatro entre nós, fazendo ressuscitar o GATA que ele próprio ergue há anos. Se ele quiser, a aposta terá garantias de sucesso.

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TRADUÇÃO

GAFANHA -Séculos X-XII

O mar já andou por aqui... E se ele resolve regressar? Não será para o meu tempo, mas pode acontecer um dia!