domingo, 28 de abril de 2013

RAINHA SANTA

Um texto com fotos de Ana Maria Lopes




«O Rainha Santa, um dos últimos navios-motores a ser construído nos estaleiros do Mestre Benjamim Bolais Mónica, na Gafanha da Nazaré, para a firma Pascoal & Filhos, Lda., foi lançado à água no dia 15 de Março de 1961.
O navio, construído em madeira, tinha capacidade para 14 000 quintais de peixe.
O bota-abaixo aconteceu segundo os procedimentos habituais, mas já com bastante menos fulgor.»

Para ler mais aqui


Tecendo a vida umas coisitas

Manuel Olívio da Rocha


Hoje era dia da rubrica “Tecendo a vida umas coisitas”, do meu querido amigo, conterrâneo e familiar Manuel Olívio da Rocha. Há anos que alimentava um espaço semanal nos meus blogues por solicitação minha, certo estava eu das suas capacidades de excelente comunicador. 
Com surpresa,  recebi um e-mail em que me dava conta da sua necessidade de «óleo renovado»,  só possível com o descanso reconhecido. Compreendi e aceitei, até porque já passei por situação semelhante, que me obriga a fugir destes ambientes. 
Um telefonema deu para perceber e também para refletir, porque, no meu caso, o peso dos anos começa a cansar. 
Não anuncio hoje a retirada, mas fico a pensar se num destes dias não tomarei decisão igual à do meu amigo Manuel. Curiosamente, já diversas vezes estabeleci metas coincidentes com a idade. Assim foi por volta dos 70 anos, que já lá vão; agora estou a apontar para os 75, aí à porta… Que é preciso abrandar a lufa-lufa da vida, lá isso é. Qualquer dia, direi de minha justiça. 
Ao meu amigo Manuel renovo os meus sinceros agradecimentos pela colaboração prestada com tanto esforço, estudo e competência. E fico à espera que uma vez ou outra venha até aqui para matar saudades.

Um abraço, meu caro 

Fernando Martins


sábado, 27 de abril de 2013

sexta-feira, 26 de abril de 2013

1.º de Maio

Igreja de Nossa Senhora dos Campos


O Município de Ílhavo comemora o dia do Trabalhador com um diversificado conjunto de iniciativas de índole cultural, desportivo e lúdico, numa organização conjunta da Câmara Municipal de Ílhavo, A.D.C.R. Senhora dos Campos, Junta de Freguesia de São Salvador e Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo.As comemorações têm início no Sábado, 27 de abril, com IX Festival Karaoke da Senhora dos Campos, pelas 21h no Largo da Capela da Senhora dos Campos. 
Na terça-feira, dia 30 de abril, pelas 17.30h terá lugar o tradicional Jogo de Futebol entre Autarcas e Dirigentes Associativos, no Complexo Desportivo do Grupo Desportivo da Gafanha, seguindo-se o Baile com o Grupo Musical “Ondas”, pelas 21.30h, no Largo da Capela da Senhora dos Campos. 
Na quarta-feira, dia 1 de maio, teremos uma tarde cultural com o XVII Festival de Folclore da Primavera. O Festival inicia-se pelas 12h com a receção dos Ranchos Folclóricos (no Quartel dos Bombeiros), seguindo-se o Desfile dos Ranchos Folclóricos participantes pelas 15.30h (com concentração junto na Rotunda das Oliveiras – Sr.ª dos Campos). A atuação terá início pelas 16.00h.

Fonte: CMI

domingo, 21 de abril de 2013

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 341


POSTAL DO PORTO – 206 


COCHA… PONTAS DE FIOS!... 


Caríssima/o: 

Reparei num capítulo dum livro que um dos meus netos anda a ler: “Os cinco nós que todos devem saber fazer”. E a seguir vem o nome e a explicação desses nós: nó direito, nó de oito, lais de guia pelo chicote, nó de escota ou singelo e volta de fiel. Todos muito simples e que nos podem ser muito úteis pela vida fora. 
Pegando num fio para praticar, não foi nada fácil que estava cheio de cocha. 
E então relacionei com a visita, ao quintal, do meu Compadre e, perguntando-lhe o que andava a fazer, logo me respondeu, mostrando-me uma meada de fio: 
- Vou tirar a cocha a este fio! 
Já conhecia a palavra, mas desta vez resolvi compulsar os dicionários e foi num já antigo que encontrei a melhor explicação: 
“Cócha f. Cada um dos ramos que, torcidos, formam um cabo de embarcação.//Torcedura de cabo. 
Côcha f. Prov. Gamela ou vaso, o mesmo que côcho. // Tabuleiro com rebordos, para conduzir cal amassada.” 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Misericórdia de Ílhavo celebra aniversário


No próximo dia 27  



No próximo dia 27 de abril, a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo (SCMI) vai celebrar o seu 94.º aniversário, com iniciativas de que destacamos as homenagens a funcionários, a José Agostinho Ribau Esteves, presidente da CMI, e a Fernando Maria Paz Duarte, Provedor da SCMI. 

Programa 

11.00h — Missa solene na capela da SCMI e compromisso de novos Irmãos; 
12.00h — Visita à Unidade de Cuidados Continuados; 
13.00h — Almoço de aniversário no Hotel de Ílhavo, com homenagem a nove funcionários que completam 20 anos de serviço; Entrega de diploma de Irmão Honorário ao Eng. José Agostinho Ribau Esteves, Presidente da Câmara de Ílhavo e homenagem ao atual Provedor da Santa Casa, Fernando Maria Paz Duarte, pela União das Misericórdias Portuguesas, devido ao desempenho ao longo de 15 anos do cargo, ao serviço da Santa Casa.

Peças para Manaus saem do Porto de Aveiro



«O navio HC Nadja Maria, com 130 metros de comprimento, esteve no Porto de Aveiro a carregar 150 peças metálicas pertencentes à cobertura da Arena de Manaus, um dos doze estádios que serão palco de jogos relativos ao Campeonato do Mundo de Futebol a realizar no Brasil em 2014.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Seminário Náutico do Município de Ílhavo


Experiências Náuticas, 
para alunos do Ensino Secundário 
- Área do Desporto


«No próximo dia 18 de abril de 2013 (quinta-feira) realiza-se no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré o V Seminário Náutico do Município de Ílhavo, com ações destinadas aos Alunos do Ensino Secundário da área de Desporto, subordinado ao tema “Experiências Náuticas”, tendo sido preparado um programa enriquecido pela possibilidade de frequentar a componente prática e teórica das várias atividades.

A PROPÓSITO DA IGREJA DA GAFANHA DA ENCARNAÇÃO

A bela história do Patinho Feio foi recordada pelo Padre Pedro José. Podem lê-la aqui


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domingo, 14 de abril de 2013

Modelo da bateira labrega

António Marques da Silva,
no Marintimidades


A labrega do Ti Tainha

«Quando pela primeira vez consultei a obra de D. José de Castro,Aveiro – Estudos Etnográficos, foi com alguma surpresa que vi aplicado o nome de bateira labrega a uma determinada embarcação da ria de Aveiro.
Não quero dizer que tenha pretensões de conhecer todos os tipos de bateiras, mas conhecia alguns e fiquei deveras curioso por nunca ter ouvido falar desta.
Será que tinha desaparecido por completo?
Fui à Torreira e procurei, perguntei, fotografei, mas não consegui encontrar o que procurava, nem alguém que me desse dela alguma informação.
Verifiquei posteriormente que tinha seguido o rumo errado, pois se tivesse procurado pela Costa Nova, teria aí encontrado o esclarecimento para a minha ignorância.
A Dra. Ana Maria Lopes não só sabia bem da sua existência, como tinha na sua colecção muitas e boas fotografias de A PRETA, bateira do Ti Tainha, pescador murtoseiro, que trabalhava com a armação da rede do salto.
Como é notável a descrição desta arte, feita pela nossa cara amiga, que embarcou nesta bateira e fotografou todo o trabalho de uma maré desta pesca.»

Pode ler mais aqui

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 340


POSTAL DO PORTO – 205 



101 ANOS É OBRA!... 

Caríssima/o: 

Pois é verdade: o telefone tocou e o Carlos da Ti Áurea lançou-me o repto. Ele com o Hortênsio e a Prima Elvira e marido vão rumar a Mira para festejarem com a Professora Zulmira o seu centésimo primeiro aniversário! 
Já lá vão mais de sessenta anos, era rapariga nova, mocetona cheia de vida e vigor. Havia a Escola do Ti Bola onde nos sentávamos naquelas carteiras de dois, três ou quatro lugares, conforme a procura. [Fique claro que as carteiras foram concebidas para dois alunos!] 
Guardo uma imagem desta minha primeira Professora, em 1947, com muito carinho, respeito e admiração: no recreio, em plena estrada, em frente da Escola, a Professora Zulmira joga a umabalauma, saltando por cima dos alunos que se iam baixando como exigiam as regras do jogo. 
Dentro da sala, nem tudo seriam rosas, mas admiremos a perícia com que punha a trabalhar as quatro classes com 40-50 alunos. 
Quero fazer coro com esses meus Amigos e oferecer-lhe a minha Flor! 

Bem haja, Dona Zulmira! Ad multos! 

Manuel

sexta-feira, 12 de abril de 2013

As nossas instituições

Filarmónica Gafanhense

Filarmónica Gafanhense (foto do meu arquivo)

Gostaria de registar e tornar públicas as histórias das nossas instituições, que são uma mais-valia para a formação das nossas gentes. Tenho falado sobre isto, mas a verdade é que cada uma vive envolvida pelas suas vivências, sonhos e projetos, dando pouco valor, penso eu, à divulgação das suas vidas. Vem isto a propósito da publicação da história atualizada da Filarmónica Gafanhense num dos meus espaços. Gostaria, portanto, que outras instituições avançassem com iniciativa semelhante, para não ficarem esquecidas na História. Eu poderei dar uma ajuda. Basta sentir que há vontade de colaborar.
Ver história atualizada da Filarmónica Gafanhense aqui.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Dia Internacional de Monumentos e Sítios

«A Câmara Municipal de Aveiro informa que se vai associar às comemorações do Dia Internacional de Monumentos e Sítios que se assinala no dia 18 de abril.
Subordinada ao tema “Património + Educação = Identidade”, a efeméride contempla a realização de várias iniciativas em todo o país. Em Aveiro, o Município promove visitas guiadas ao centro histórico da cidade para percorrer algumas das principais zonas e artérias da cidade e ao Museu Arte Nova, um dos imóveis mais emblemáticos entre o património edificado na cidade»


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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dedicação do altar da igreja da Gafanha da Encarnação no próximo domingo

Um trabalho de Cardoso Ferreira 
publicado no Correio do Vouga de hoje


 
Mais confortável, com melhores acessos e um espaço envolvente que dá para conviver. É assim a renovada igreja da Gafanha Encarnação. Vai ser inaugurada no domingo.

Domingo, pelas 16 horas, terá início a celebração da dedicação do altar da renovada Igreja Matriz da Gafanha da Encarnação, presidida pelo Bispo da Diocese de Aveiro, D. António Francisco, seguindo-se um convívio no largo fronteiro.
O rebaixamento do piso, com o consequente desaparecimento da cave, foi o motivo principal para a requalificação do templo, como explica o P.e Francisco Melo. “Como o piso da igreja estava num plano superior, o que dificultava a acessibilidade das pessoas mais idosas, a nossa primeira opção foi rebaixar o piso. Aliás, no primeiro projeto desta igreja, ainda no tempo do senhor P.e Manuel Ribau Lé, não estava prevista a existência de cave, ficando o chão ao nível do piso exterior. O projeto foi alterado posteriormente, quando ele decidiu aproveitar a cave para aí instalar diversas salas”, explica o pároco da Gafanha da Encarnação.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Travessia na Vista-Alegre nos anos 50

Uma passagem que sempre me encantou
Ana Maria Lopes

Mulher carregada

Uma paisagem que sempre me encantou – a travessia do Canal do Boco, entre as traseiras da quase bicentenária Fábrica da Vista-Alegre e a Gafanha da Boavista – com a sua luminosidade, a água espelhante, a barca de negro embreada, timonada pelo barqueiro (Ó, da barca!...), a simplicidade tosca do trapiche… Hoje, figura humana enriquece a paisagem. Mulher das Gafanhas…

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domingo, 7 de abril de 2013

Escola de Música Gafanhense foi fundada neste mês

20 de abril de 1982 


Um músico em formação
(foto do meu arquivo)



Com ligação inicial à Filarmónica Gafanhense, a Escola de Música Gafanhense foi fundada em 20 de abril de 1982, com a finalidade de formar executantes para aquela banda, também conhecida por Música Velha. A ideia partiu de Dionísio Marta, que superintendia na filarmónica, acumulando o ensino da música a título particular. Dado o estreito relacionamento entre ambas as instituições, praticamente só os seus fundadores sabiam da sua independência estatutária. 
A Escola de Música foi considerada Instituição de Utilidade Pública em 20 de Dezembro de 1988 e em 11 de Outubro de 1994 foi inscrita no INATEL, organismo que, a partir daí, tem contribuído, regularmente, com alguns instrumentos. 
Em 18 de Junho de 1999, foi clarificada a situação quanto à forma de coabitação com a Filarmónica Gafanhense, passando a seguir o seu caminho com objetivos próprios e independentes.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS – 339


POSTAL DO PORTO – 204 



A DESARRISCA 

Caríssima/o: 

Certamente estarás como eu e perguntarás: na Pascoela e fala da desarrisca?!... 
É assim, também o tempo devia ser outro, o frio não nos larga… 
Mas os mais novos perguntarão ‘o que é lá isso da desarrisca?’… e, convenhamos que é difícil de explicar; podemos usar palavras, imagens, diapositivos, vídeos, com som e tudo, mas há uma coisa que não se repete: as pessoas (gente de corpo e alma que vivia!). Se disser que havia dois mandamentos da Santa Madre Igreja que ordenavam ‘2º - Confessar-se ao menos uma vez cada ano. 3º - Comungar ao menos pela Páscoa da Ressurreição.’, estou em crer que haverá muitos incrédulos… 
Ora, havia as reuniões de Confessores e as Confissões Gerais. Então o Chefe da Família ia à Sacristia e fazia a desarrisca, no livro próprio para o efeito onde estavam inscritas todas as famílias, por lugares, e com a sua constituição. Com marca própria se assinalava que o mandamento tinha sido cumprido e se dava o respectivo “emolumento”… 

Agora quantas perguntas! E se … não se confessavam? E se …? E se …? 

Bem, ainda hoje se podem encontrar muitos desses livros nos arquivos próprios e alguns reservam-nos surpresas e curiosidades. 

Se tiveres à mão o livro “Língua e Costumes da Nossa Gente”, de Maria Donzília de Jesus Almeida e Oliveiros Alexandrino Ferreira Louro, podes consultar, na página 187 e seguintes, o Rol dos Confessados de 1869. Talvez encontres alguns avós… Os meus bisavós maternos, do Forte da Barra, e o meu avô paterno, do Paredão, lá têm o nome escarrapachado. 

E o postal para mais não dá. Boa Pascoela. 

Manuel

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A nossa gente: Jorge Miguel Rodrigues Cardoso

Um artesão para conhecer melhor


Jorge Cardoso

Neste mês de abril, em que se realiza a Feira Franca das Associações e dos Artesãos do Município de Ílhavo, no âmbito da Comemoração do Feriado Municipal, dedicamos a rubrica “a nossa gente” ao Artesão Jorge Cardoso. 
Natural da Gafanha da Nazaré, Jorge Cardoso é um jovem artista que desde muito cedo começou a revelar talento para as artes. Ainda criança fazia experiências e tentativas de arte naif. Aos catorze anos formou, com mais dois amigos, o grupo musical “Putos do Flamengo” e começou a executar quadros de nós de marinheiro, técnica que foi aprofundando nos anos seguintes. O facto de ter nascido no Município de Ílhavo fez com que se guiasse no meio artístico inspirado pela sua Cultura e Tradições, criando peças sobre temáticas como a Faina Maior, a tradicional seca do bacalhau, a Arte Xávega, a agricultura, entre muitas outras. 
A par dos estudos, que concluiu em 2009, na Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, e do Curso Profissional de Topografia que tirou no Centro de Formação Profissional de Aveiro, Jorge Cardoso sempre foi um autodidata, dedicando grande parte do tempo livre à leitura sobre técnicas de artes e a observar outros artesãos a executar bricolages. 

Pesca do Bacalhau na Terra Nova e na Gronelandia


Abril de 1959


«Com a bênção de Deus partiram já a caminho da Terra Nova e Gronelândia os nossos barcos. Que a pesca seja abundante regressem na paz do Senhor. 
Em 1926 foram aos bancos da Terra Nova 40 navios. Em 1924 tinham ido 73. Nesse ano a produção foi de 6 500 000 quilos de bacalhau seco, e importaram-se 39 167 296; em 1925 importaram-se 35 619 064, e a produção dos nossos barcos diminuiu um milhão. 
No período da guerra o movimento foi: 34 navios em 1914; 38 em 1915; 31 em 1917. De 1917 a 1918 houve apenas 33 viagens, e perderam-se 2 navios; de 1919 a 1925 houve 217 viagens e perda de 6 navios.» 

No Timoneiro 

Fernando Martins

Caminhada para todos


Toda a gente sabe que as caminhadas fazem bem à saúde, mas nem todos seguem os conselhos dos entendidos. Eu sou um deles. É certo que os ossos e os músculos me vão tolhendo os movimentos, em certos dias. Os antigos diziam, com a sua sabedoria ancestral, que as dores adivinhavam mudança de tempo. E se calhar tinham razão. De qualquer forma, penso que os mais corajosos e mais jovem devem alinhar nestas iniciativas, para bem do  estado geral de cada um. Apostem na vossa saúde, não de deixem preguiçar como eu. Olhai, pois, para o que eu digo mas não para o que eu faço. Boa caminhada.

Aos homens do mar

  Aos homens da nossa terra, que do mar fizeram a sua vida. Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré 1996 «Ó mar salgado, quanto do teu sal s...