Um artigo da jornalista Maria José Santana Aquele que foi o primeiro produto de doçaria a ser certificado em Portugal está agora em condições de dar mais um passo importante no sentido da comercialização internacional. Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Aveiro (UA) acaba de confirmar que os ovos-moles podem ser congelados, sem perderem as suas qualidades. Quando ultracongelado a 40 graus negativos, o doce conventual aveirense "mantém o sabor inicial e não é nocivo para a saúde durante cerca de quatro meses", atestou a investigação da UA. Na prática, a conclusão a que chegou a equipa coordenada por Manuel António Coimbra, do Departamento de Química daquela universidade, permite alargar o mercado de comercialização dos ovos-moles. Actualmente, os 15 dias de validade do produto limitam, e muito, a sua exportação. Depois de ultrapassado o processo de validação da congelação, os ovos-moles poderão, então, chegar ao mercado internacional.
Dos horizontes da memória, rumo ao futuro, com terras, ria, mar e gentes