Registos paroquiais
Décadas Baptizados Casamentos Óbitos
1910-1919 822 178 387
1920-1929 971 308 415
1930-1939 1205 320 626
1940-1949 1350 392 657
1950-1959 2003 583 576
1960-1969 2738 774 798
1970-1979 2149 909 699
1980-1989 1950 793 847
1990-1999 1310 446 813
2000-2009 1171 182 965
Fonte: "Gafanha da Nazaré - 100 anos de vida"
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Evolução demográfica da Gafanha da Nazaré
Anos Habitantes
1911 2441
1920 2827
1930 3308
1940 4116
1950 5475
1960 7497
1970 7870
1981 11187
1991 11638
2001 13617
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O TORPEDEAMENTO DO LUGRE "GAMO"
«Aos 22 dias do mês de Agosto do ano de 1918, pelas 14 horas, encontrava-se o lugre português “Gamo” ancorado nos Bancos da Terra Nova, nos baixos do Eastern Shrals, entre os leijos Sunder e Nain Fathms, sendo o seu capitão João Fernandes Mano ( O Agualusa) e seu piloto João Maria da Madalena e mais trinta e sete pessoas de equipagem.
Este navio achava-se estanque de quilha à borda, carregado, com cerca de seis mil quintais de bacalhau salgado, equipado e munido com todos os necessários para poder empreender a sua viagem dos bancos da Terra Nova para Lisboa .
Pelas 15 horas do mesmo dia, como já não tivéssemos mais sal para salgar bacalhau e estando o navio bastante carregado, mandou o capitão suspender a ancora, mas em virtude de se encontrar a mesma enlocada, não foi possível suspende-la .
Então o capitão mandou içar todas as velas para assim forçar a amarra e ver se arrancava a ancora,… assim trabalhando-se até as 22 horas com diversas manobras sem resultado algum.
No dia seguinte (23), pelas 9 horas da manhã, vendo o capitão que não era possível arrancar a ancora, mandou novamente içar todas as velas e cortar a amarra.»
Ler mais aqui
segunda-feira, 12 de julho de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
O Amola Tesouras
O Amola Tesouras, que andava de porta em porta, afiava as tesouras, mas também consertava guarda-chuvas e remendava tachos de alumínio (e outros) e caçarolas de barro, aos quais aplicava "gatos" nas rachas para aguentarem mais algum tempo. Faziam-se anunciar com uma gaita de várias notas, que fazia passar pelos lábios. Também era usada pelos capadores.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Recordações: Escuteiros da Gafanha da Nazaré
É sempre bom, para mim, recordar, porque recordar é viver. Por gentileza do meu amigo Fernando Cassola Marques, publico esta foto para reviver bons tempos em que exerci as funções de Assistente do Agrupamento níº 588 do CNE da Gafanha da Nazaré. O nosso Prior de então, Padre Rubens Severino, e o nosso Bispo, D. Manuel de Almeida Trindade, são perfeitamente reconhecíveis. Eu também posso ser identificado, embora um pouco mais jovem. E a malta? Vamos lá a ver se há por aí quem os distinga. Sim, que agora, os jovens da altura são hoje homens de barba rija; e as meninas, se calhar, até já serão mães.
Nota: Esta foto deve ter uns 30 anos...
Nota: Esta foto deve ter uns 30 anos...
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Gafanha da Nazaré: Nossa Senhora da Nazaré
Ano Internacional da Família
«Homenagem do povo da Gafanha da Nazaré à sua Padroeira, com ofertas dos católicos recolhidas pelas senhoras que realizaram a festa de Nossa Senhora da Nazaré em 1993, sendo Prior da Paróquia Padre José Fidalgo, Bispo de Aveiro D. António Marcelino e Papa João Paulo II».
Gafanha da Nazaré, 1 de Janeiro de 1994
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Monumentos: Aos Homens da Nossa Terra
Aos homens da nossa terra, que do mar fizeram a sua vida.
Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré
1996
«Ó mar salgado,
quanto do teu sal
são lágrimas de Portugal»
Fernando Pessoa,
"Mar Português",
in Mensagem
terça-feira, 6 de julho de 2010
Escola de Música Gafanhense
Orquestra Juvenil vai ser uma realidade
Em ligação inicial à Filarmónica Gafanhense, foi fundada a Escola de Música Gafanhense, em 20 de Abril de 1982, com a finalidade de formar executantes para a Música Velha. A ideia partiu de Dionísio Marta, que superintendia na filarmónica, acumulando com o ensino da música a título particular. Dado o estreito relacionamento entre ambas as instituições, praticamente só os seus fundadores sabiam da sua independência estatutária.
Em 20 de Dezembro de 1988, foi considerada Instituição de Utilidade Pública e em 11 de Outubro de 1994 foi inscrita no INATEL, organismo que, a partir daí, tem contribuído, anualmente, com alguns instrumentos.
Em 18 de Junho de 1999 foi clarificada a situação quanto à forma de coabitação com a Filarmónica Gafanhense, passando a seguir o seu caminho com objectivos próprios.
Com professores credenciados para o ensino da música e prática de instrumentos, a Escola de Música Gafanhense assume como desafio importante a constituição de uma Orquestra Juvenil, que representará a escola e a cidade com muita determinação e qualidade.
Nota: Nos 28 anos da sua existência é legítimo salientar o contributo da Escola de Música Gafanhense para a formação musical de muitas dezenas, talvez centenas, de crianças e jovens, que regularmente exibem as suas capacidades e o nível do ensino que é ministrado na associação, sem alardes. E não é por acaso que cresce continuamente o número de gafanhões, e não só, que se interessam pelas arte musical, bem patente nas festas em que participam.
domingo, 4 de julho de 2010
Lembranças da Obra da Providência
Bebé nasce no meu automóvel
Era certo que muitas raparigas entravam na Obra da Providência já grávidas, algumas sem saberem, com rigor, o tempo de gravidez. Num princípio de tarde, uma jovem alerta para a hora do parto. As dores começam a sentir-se e a angústia, natural, manifesta-se. Era necessário conduzi-la ao hospital da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, como era habitual em casos semelhantes.
Amigo e colaborador da Obra, costumava ajudar nestas e noutras circunstâncias. A futura mãe entra no meu automóvel, com sinais evidentes de que a hora se aproximava. Deitada no banco de trás, começou a queixar-se. Sentada ao meu lado, a dona Maria da Luz começou a animá-la, dizendo-lhe que faltava pouco para chegar ao hospital.
A meio do caminho, junto à antiga fábrica da bolacha, na Gafanha d’Aquém, a jovem começa a pedir água, respondendo-lhe a directora da Obra que não se podia parar e que era preciso chegar depressa a Ílhavo. De repente, diz a rapariga, com ar de algum alívio: “Já botei fora…”. A este desabafo, e convencido de que ela tinha vomitado, disse-lhe: “Vomite à vontade…”
Dona Maria da Luz teve um pressentimento e olha para trás. Dá um salto e recebe a criança nos braços. Depois foi uma corrida até ao hospital, a buzinar, nervosamente, para que me deixassem passar. Quando chegámos ao átrio da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, já duas funcionárias, alertadas pelo barulho da buzina, se apresentavam de maca preparada para receber a mãe e o bebé. Eu respirei fundo…
Fernando Martins
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