Fani e France, com a avó, foram duas crianças austríacas que viveram na Gafanha da Nazaré, em casa das "Caçoilas", junto aos semáforos, perto da igreja matriz. Depois, quando foi possível, regressaram à sua pátria e de lá enviaram esta foto, com uma dedicatória no verso. Foi o Leopoldo, leitor assíduo do meu blogue, que ma emprestou, com a informação de que as crianças foram tratadas por sua mãe, Maria, e tia, Aurélia. Penso que ainda será possível encontrar, em qualquer canto das gavetas, fotos de crianças que foram acolhidas por Portugal, depois da segunda grande guerra. Se as tiverem, gostaria de as publicar.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Jardim 31 de Agosto
Centro cívico para convívio e lazer
No mês passado, lembrámos neste jornal a publicação do decreto de D. Manuel II, último rei de Portugal, que autorizou a criação da paróquia, datado de 23 de Junho de 1910, pouco tempo antes da implantação da República. Com essa autorização, e indicadas as razões que levaram o Estado a aceitar a criação de uma paróquia, o Bispo de Coimbra leva à prática o sonho dos habitantes desta terra. E diz assim:
“Attendendo a que a Capella de Nossa Senhora da Nasareth do dito logar da Gafanha tem capacidade conveniente, os paramentos, vasos sagrados e alfaias necessárias para servir provisoriamente de igreja parochial, enquanto se não conclue o novo templo, cuja construção se acha muito adiantada; e, finalmente, conformando-Nos com o parecer do M.R. Dr. Promotor do Bispado (…) – Julgamos legitimamente erecta e canonicamente instituída a referida freguesia da Gafanha, composta do logar da mesma denominação que será desanexado da freguesia d’O Salvador d’Ílhavo, desta mesma Diocese, tendo por orago Nossa Senhora da Nasareth, e ficando o respectivo parocho com a congrua annual de cem mil reis e com as benesses e emolumentos que forem de uso, direito e costume na freguesia da qual é desanexada.”
O Jardim 31 de Agosto, que simboliza e recorda aquela decisão, está no sítio certo, ao lado da igreja matriz, que esteve, no fundo, na base de tudo. Com parque de estacionamento a condizer, Centro Cultural como desafio constante, com as suas valência abertas a toda a gente, Extensão de Saúde, restaurante com bar, café com esplanada e campos de jogos, é um verdadeiro espaço cívico que permite o convívio e alguns momentos de lazer. Em lugar estratégico, a estátua do padre João Ferreira Sardo, um gafanhão que muito lutou pela criação da paróquia, tendo sido o seu primeiro prior.
Dizemos em lugar estratégico, porque está voltada para o Centro Cultural, como que a lembrar a quem passa que a cultura é indispensável para um progresso sustentável. Perto estão a sede da Junta de Freguesia e os CTT, bem como diversos estabelecimentos comerciais. Tem, ainda, o cemitério, que pode sugerir, a alguns, a recordação dos entes queridos que já dormem o sono eterno.
Fernando Martins
domingo, 26 de julho de 2009
Crianças austríacas na Gafanha da Nazaré
Crianças austríacas na Gafanha da Nazaré
Lancei há dias, no Pela Positiva, um desafio, junto dos meus leitores, no sentido de recolher informações sobre as crianças austríacas que vieram para a Gafanha da Nazaré, depois da segunda grande guerra. Através dos comentários possíveis no blogue, apenas me chagaram duas respostas, embora outras pessoas me tivessem contactado, com informações imprecisas. Tentarei conseguir mais. Veremos se tenho sorte…
As duas achegas aqui ficam, à espera de mais…
*** Na casa onde fui criado (Casa das Caçoilas),também foram acolhidas pelos meus avós, algumas dessas crianças, segundo relato da minha falecida mãe. Não as conheci pessoalmente, mas vi fotografias dessas pessoas, tiradas aquando da sua permanência na Gafanha. Abraço Leopoldo Oliveira
*** Fernando: É uma recordação interessante, que nos leva à nossa meninice. À criança que ficou com o Padre Bastos, chamava-lhe ele "A escotinha" por ser tão pequenina! Na casa do Cap. Fernandes, ficaram dois moços. Recordo-me do nome de um deles, pois ao ouvir um avião a aterrar, fugiu rapidamente para dentro de casa, a tremer! Só quando o chamámos ele veio, desconfiado, para a rua brincar connosco. Chamava-se Rudy Plescou (a pronúncia era esta, não sei se se escreveria assim!) O Cap. Óscar, poderá melhor pronunciar-se sobre este assunto.
Saúde
Ângelo Ribau
sábado, 25 de julho de 2009
António Ribau
"O mar estava ruim. Que fez ele? Carregou a pistola e na antiga cadeia do Forte, que pertencia aos pilotos da Barra, tomou posição e mandou entrar o navio que entrou mesmo. Se a sua ordem desse para torto, seria o seu último dia de vida. Tal não sucedeu. A propósito de superstições e bruxas a desenfeitiçar pescarias leia-se a curiosíssima página do livro “Nossa Senhora da Nazaré” referente à fundação da capela do senhor dos Aflitos ou a correspondente da Monografia."
Manuel Olívio da Rocha
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segunda-feira, 20 de julho de 2009
O Padre Tomás celebrou Bodas de Ouro da ordenação presbiteral
Parabéns para o Padre Tomás
O Padre Tomás foi coadjutor da Gafanha da Nazaré
O Padre Tomás Marques Afonso começou a exercer o seu ministério sacerdotal precisamente na Gafanha da Nazaré, como coadjutor do Padre Domingos José Rebelo dos Santos. Natural do lugar de Póvoa de Cima, freguesia de Beduído, onde nasceu em 6 de Janeiro de 1934, foi ordenado presbítero em 19 de Julho de 1959, na sua igreja matriz, por D. Domingos da Apresentação Fernandes. Entrou na Gafanha da Nazaré em 27 de Outubro do mesmo ano, aqui tendo permanecido até 27 de Outubro de 1961. Depois passou por outras paróquias e pelas Forças Armadas, como Capelão, tendo atingido a posição de Coronel.
Na Gafanha da Nazaré, tanto quanto me lembro e está registado na Monografia da Paróquia, o Padre Tomás desenvolveu a sua acção na Catequese, na Visita a Doentes, no Grupo Coral, no apoio à Juventude. Foi ainda capelão da Praia da Barra, tendo colaborado nas primeiras obras de restauro da igreja matriz da Gafanha da Nazaré, obras levadas a cabo pelo Padre Domingos.
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quinta-feira, 2 de julho de 2009
Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré
Entrevista com o presidente do Etnográfico
Alfredo Ferreira da Silva |
Os trajes são de gente simples,
porque a Gafanha nunca foi terra de fidalgos
No próximo dia 11 de Julho, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN) vai realizar o seu XXVI Festival Nacional de Folclore, com a participação de cinco grupos. Esta iniciativa, que tem sido, ao longo de 26 anos, a mais expressiva, ao nível da cultura popular, levada a cabo pelo grupo, mostra à evidência a vitalidade desta associação, ostentando garantias de continuidade, pela força da juventude que a integra.
Nasceu a partir de uma festa de final do ano catequético da nossa paróquia, registando a história o dia 1 de Setembro de 1983 como data de fundação. Assume em 11 de Julho de 1986, por escritura pública, a sua existência legal. Desde a primeira hora, tem sido, sem dúvida, um extraordinário baluarte da cultura da região e um grande embaixador da Gafanha da Nazaré, quer no País, quer no estrangeiro.
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