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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2012

“São Tiago de Vagos”

Um livro de Manuel António Carvalhais Com edição da Fábrica Paroquial de Vagos, foi publicado em 2011 o livro “São Tiago de Vagos”, um excelente trabalho de Manuel António Carvalhais, pároco da freguesia do mesmo nome. Trata-se de uma edição destinada ao povo vaguense, mas que pode ser lido por toda a gente, mormente pelos que têm as suas raízes nas povoações do arciprestado de Vagos, terra de Santa Maria, desde os primórdios da nacionalidade.  O autor afirma no Prólogo que, como pastor-presbítero, não pode olvidar «que o património da Igreja é a própria Igreja ou, se quisermos, o coração de cada cristão, aberto às verdades evangélicas, cumpridor esforçado dos valores cristãos, pleno de afectos ao seu semelhante e a Deus, fonte por excelência de toda a Arte e Beleza». E acrescenta: «Guardiã e gestora dos bens e da arte que foi acumulando ao longo dos séculos, a Igreja deve proteger toda esta riqueza patrimonial, quer da cobiça desenfreada dos ladrões ou da fome voraz d

Câmara de Ílhavo aprova pedido da criação da freguesia-paróquia da Gafanha da Nazaré

28 de março de 1910  Alberto Ferreira Pinto Basto Recordamos hoje a sessão da Câmara Municipal de Ílhavo em que foi aprovado o pedido da criação da freguesia-paróquia da Gafanha da Nazaré. Sublinhamos a ausência na votação do nosso Padre João Ferreira Sardo, vereador e vice-presidente da autarquia, então capelão da nossa terra, provavelmente por não querer ser juiz em causa própria.  Diz a ata, no que nos diz respeito: «Foi lida e approvada a acta da sessão anterior para ser para aqui transcripta em conformidade das disposições legaes.  Foi presente um offício do Administrador d’este concelho n.º 90 de 24 do corrente, acompanhado d’uma representação dirigida a Sua Magestade, dos habitantes do logar da Gafanha d’esta freguesia e concelho, na qual pedem a criação d’uma freguesia com sede no referido logar da Gafanha, para que a Camara se digne dar o seu parecer á cêrca d’este assumpto como determina o artigo 3.º § 4.º do Codigo Administrativo. A Camara depois de

Um passeio à Curia

O José Rocha, mais conhecido por Rochinha, emigrante, ainda meu parente e neto de João Maria Facica, que viveu na Cale de Vila, Gafanha da Nazaré,  teve a amabilidade de me enviar uma foto de um passeio de autocarro à Curia, em  1954. Sublinha o Rochinha que neste passeio participaram seus e  companhia... Presumivelmente, o autocarro seria da Auto Viação Aveirense. E quem identifica este pessoal? Nota -  Dois Comentários: João Cândido disse: O autocarro quase que posso garantir ser do António Cruz de Ílhavo Júlio Cirino disse: Eu sou o segundo garoto da esquerda. Estou com o meu pai (Marcos Cirino da Rocha). À direita, em pé, temos a Dona Angelina da Silva Garcês (americana), à sua esquerda está o ti Grilo, logo seguido dos pais do Rochinha. Penso que quem está ao colo é o João Rocha. Foi uma excursão organizada pelo pessoal civil da Aviação Naval. Penso que também está nesta fotografia o Caravana, da Barra.

Passeio a Águeda, no tempo do Padre Bastos

Por gentileza do Ângelo, aqui está mais uma fotografia, registada durante um passeio a Águeda, organizado pelo Padre Bastos. Recordo que o Padre Bastos foi pároco da Gafanha da Nazaré entre 24 de abril de 1948 e 18 de novembro de 1950. Portanto, esta foto tem mais de meio século. É obra. Já agora, quem é que identifica esta juventude? Dão-se alvíssaras! **** Mais uma achega do Ângelo Ribau  De cócoras: - Carlos Belo, Nelson Mónica e Oscar Simões  De pé:         - Manuel Olivio, Diamantino Ribau, Altónio Alves (Drogas), Fernanda Conde, Manuela ?, Maria do Nico,    ??  Filho do Sr. Júlio  de Aveiro, Eduardo Correia, Raul Ventura, ??, Manuel Sardo. Por trás      - ?? Creio que era irmão do que está ao lado do Manuel Sardo.

A BOTADELA

Depois das limpezas e das reparações adequadas, a salina está preparada para produzir o sal... Veja aqui - Posted using BlogPress from my iPad

Os abusadores da velocidade

O susto do primo Jorge «Neste momento, me veio à mente, que vi uma vez o primo Jorge bem zangado. Foi a única vez que o vi assim. Era seu costume, em certos dias de cada mês, ir à Capitania de Aveiro, receber a sua pensão de reforma. Estando ele à espera do autocarro da A.V. Aveirense para o regresso, eis que aparece o Carlos Branco, que lhe ofereceu uma boleia de mota.  O Carlos Branco era um rapaz da Gafanha do Carmo, bem nosso conhecido, até porque tinha sido meu companheiro da tropa, no Regimento de Infantaria 10, em Aveiro; e que ao tempo era o chefe das oficinas de serralharia da JARBA [Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro]. Era, o que se pode dizer, e sem favor, uma excelente pessoa. Tinha o seu “fraco” pelas motas e era entusiasta das grandes velocidades.  Então o parente Jorge aceitou a boleia. Escarranchou-se na mota, agarrou-se muito bem à cintura do Carlos, e em escassos minutos estavam de chegada. O pior foi que o parente Jorge não ganhou para o susto,

Recordando Dona Gracinda dos Correios

Dona Gracinda Gracinda Marques da Silva foi uma funcionária dos Correios que trabalhou entre nós até se reformar. Mais concretamente, desde 1946 a 1983. Trata-se de uma pessoa que irradiava simpatia, mostrando-se prestável para toda a gente. Segundo informações que me foram prestadas pelo seu sobrinho por afinidade e meu amigo, Henrique Neves, a Dona Gracinda está presentemente no Lar do Professor, em Aveiro, tem 92 anos, de  saúde frágil, mas com uma lucidez considerável.  Painel cerâmico A Dona Gracinda, como era mais conhecida, no seu posto de trabalho ou na rua, nasceu a 19 de Julho de 1919 e iniciou a sua carreira profissional quando terminou os estudos no Liceu Nacional de Aveiro. Entrou nos Correios (atuais CTT) para cobrir faltas de funcionárias, na mesma cidade, em 1943, sendo colocada, posteriormente, no referido ano, em Mira, onde permaneceu até 1946. E neste último ano foi transferida  ainda para a Gafanha da Nazaré, onde se manteve até ser aposentada. 

Vida do Mar

Nota: Trabalho enviado gentilmente pelo Gaspar Albino