«Aos 22 dias do mês de Agosto do ano de 1918, pelas 14 horas, encontrava-se o lugre português “Gamo” ancorado nos Bancos da Terra Nova, nos baixos do Eastern Shrals, entre os leijos Sunder e Nain Fathms, sendo o seu capitão João Fernandes Mano ( O Agualusa) e seu piloto João Maria da Madalena e mais trinta e sete pessoas de equipagem.
Este navio achava-se estanque de quilha à borda, carregado, com cerca de seis mil quintais de bacalhau salgado, equipado e munido com todos os necessários para poder empreender a sua viagem dos bancos da Terra Nova para Lisboa .
Pelas 15 horas do mesmo dia, como já não tivéssemos mais sal para salgar bacalhau e estando o navio bastante carregado, mandou o capitão suspender a ancora, mas em virtude de se encontrar a mesma enlocada, não foi possível suspende-la .
Então o capitão mandou içar todas as velas para assim forçar a amarra e ver se arrancava a ancora,… assim trabalhando-se até as 22 horas com diversas manobras sem resultado algum.
No dia seguinte (23), pelas 9 horas da manhã, vendo o capitão que não era possível arrancar a ancora, mandou novamente içar todas as velas e cortar a amarra.»
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