sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Bodas de Diamante da freguesia da Gafanha da Nazaré

VIII FESTIVAL DA CANÇÃO MENSAGEM
Integrado nas comemorações das Bodas de Diamante da freguesia da Gafanha da Nazaré, realizou-se em 1985 a 8.ª edição do Festival da Canção Mensagem, iniciativa da Juventude Masculina de Schoenstatt. A comissão organizadora era constituída por Eduardo Aníbal Arvins, Sérgio Nunes Ribau, João Alberto Roque e José Manuel Rodrigues. Fazendo um pouco de história, a brochura que então se publicou diz que “O 1.º Festival da Canção Mensagem surgiu no dia 21 de Outubro de 1977 por iniciativa do Padre António Maria Borges, do Padre Miguel Lencastre e da Juventude Masculina de Schoenstatt da Gafanha da Nazaré. Este Festival partiu da necessidade de angariação de fundos para a construção do Santuário ‘Tabor Matris Eclesia’, centro espiritual do Movimento de Schoenstatt, situado na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré.
Tem como objectivos incentivar o aparecimento de novos compositores e autores e estimular a produção de canções-mensagem, com temas como o amor, a paz, a esperança e a fé. O Festival tem vindo a desenvolver-se ao longo dos anos e no ano de 1985 realiza já a sua 8.ª edição.” Concorreram dez canções: “Em sintonia com a natureza” (autores, Sérgio Nunes Ribau e João Alberto F. Roque; intérprete, Sérgio Nunes Ribau, da Gafanha da Nazaré); “Uma casinha no bosque” (João Belo; Duo África, da Murtosa); “Bailando sobre as ondas” (Carlos Jorge Ferreira Carvalhal; Maria Isabel Marques Dinis, de Eixo); “Somos assim” (Paulo Lemos; Grupo Tic-Tac, de Ílhavo);”Abrir horizontes” (Sérgio Nunes Ribau, João Alberto F. Roque e José António Arvins; Sérgio Nunes Ribau, da Gafanha da Nazaré); “Hora da bica” (Augusto M. Nunes e Paulo Lemos; António Calisto, de Ílhavo); "Abre o coração para Amar” (Manuel Joaquim A. Pina e Cândido Carlos Casqueira; Cândido Carlos Casqueira, da Gafanha da Nazaré); “Nova comunidade” (Vítor Manuel F. Roque e João Alberto F. Roque; Vítor Manuel F. Roque, da Gafanha da Nazaré); “Aqui tão longe” (Ana Maria faria e Paulo Lemos; Paulo Lemos, de Ílhavo); “Criança” (António Joaquim Tavares, de Pardilhó). Segundo os meus registos, as três canções vencedoras foram “Abre o coração para amar”, “Abrir horizontes” e “Bailando sobre as ondas”. Se há erro nos meus apontamentos, agradeço que me corrijam. Fernando Martins

2 comentários:

Anónimo disse...

Que saudades dos meus tempos de juventude, onde este festival e outros espectáculos que se faziam na nossa paróquia eram um acontecimento e um motivo de encontros, onde todos colaborávamos com alegria.
A meu ver, era uma boa ideia retomar estas iniciativas, tão sãs para a nossa juventude!

JR disse...

Eu fui dos principais intervenientes… É agradável dar de caras com estas recordações.
Já não me lembrava dos pormenores – tinha vinte e três anos na altura – mas, pelo que li, penso que está tudo bem. Nesse ano fiz parte da organização e era um dos autores de três canções concorrentes (ai a ética… mas de acordo com o regulamento só os elementos do Júri não podiam concorrer e eram sempre pessoas credenciadas e imparciais). Aliás não era frequente ganhar um Gafanhão. Nesse ano ganhou o Cândido Casqueira numa canção com poema do Pina e o Sérgio ficou em segundo com uma canção de que eu era um dos autores. Eu sempre fui mais dado para a escrita… já não recordo se a “letra” era feita só por mim ou trabalho de equipa com o Sérgio e o Falcão. Com muita pena minha, nunca tive jeito para cantar sem ser em coro.
Estas canções foram feitas no acampamento da Juventude Masculina de Schoenstatt. Parece que me estou a ver a escrever junto ao rio Vouga em Sejães… Muitas canções nasciam nesses acampamentos. Duas com o grande amigo Sérgio Ribau e outra com o meu irmão Vítor. Outro que estava quase sempre envolvido era o Rogério Fernandes.
O Movimento era uma grande escola de cidadania… Tínhamos muita autonomia e éramos responsáveis na mesma proporção.
Gostava de ver este Festival retomado. Aliás fiz uma proposta nesse sentido, há menos de dois anos, aos jovens de Schoenstatt, não me pondo fora de colaborar e de motivar outros antigos dirigentes a criarmos um grupo que anualmente os apoiasse.
Talvez se perceba melhor a importância deste festival se disser que era uma das raras oportunidades de se revelarem talentos como aconteceu, por exemplo, com a Jacinta, a minha prima Alda Casqueira e muitos outros.
João Alberto Roque

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