Rocha Madahil escreveu em 1966 um artigo, baseado numa descrição dos finais do século passado (séc. XIX), o seguinte, como se pode ler em “Gafanha da Nazaré – Escola e comunidade numa sociedade em mudança”, de Jorge Arroteia e outros:
“são denominados gafanhões os habitantes da Gafanha. O seu typo physionomico denuncia feição árabe. Os homens são robustos e de boas formas, e as mulheres de mediana estatura, mas cheias e vigorosas. São de carácter expansivo e índole benévola. É raridade o casamento de um gafanhão, homem ou mulher, fora da colónia, que talvez por isso conserva immutavel a sua feição primitiva.”
Nota: Com tanta mistura de gentes de tantos sítios, estou em crer que Rocha Madail, se fosse vivo, ficaria altamente espantado com os actuais gafanhões e gafanhoas.
FM
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