Frederico de Moura, o médico vaguense que também se dedicou à escrita, que dominava com perfeição e poesia, escreveu, em 1968, na revista "Aveiro e o seu Distrito", um "Apontamento para um trabalho sobre a paisagem de Aveiro", o seguinte, sobre o esforço do gafanhão:
Claro que o Gafanhão – ou o avô do Gafanhão – quando se foi às lombas para as cultivar sabia que ia investir contra vidro moído totalmente carenciado de matéria orgânica que desse qualquer quentura ao berço de uma planta. Ele bem via a mica a faiscar-lhe no lombo e bem sentia o vento a transmutar-lhe, de momento a momento, o versátil.
Citado por “Gafanha da Nazaré – Escola e comunidade numa sociedade em mudança”.
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