quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cronologia relacionada com o Porto de Aveiro – 1

Marquês do Pombal



(Transcrição de “A Barra e os Portos da Ria de Aveiro — 1808-1932”)


1750 — Sobe ao trono D. José I e nomeia Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, como Secretário dos Negócios Estrangeiros, que assumirá um papel preponderante nos assuntos relativos à cidade e ao porto de Aveiro.

1751 — Criação de um cofre de recolha de verbas provenientes dos reais da água, 2 em cada quartilho de vinho e 2 em cada arrátel de carne e do dobro das sisas, explicitamente dedicadas a obras da abertura da Barra de Aveiro.

1755, 6 de Outubro — Criação da Superintendência da Obra da Abertura da Barra.

1756 — Criação do Cofre da Barra de Aveiro, destinado a recolher os reais de toda a Provedoria de Aveiro (comarcas de Aveiro e Feira).

1756 — Presença do engenheiro Carlos Mardel no estudo da Barra de Aveiro.

1756 a 1763 — Guerra dos Sete Anos, exigindo uma organização das forças e infra-estruturas militares.

1757, 11 de Fevereiro — João de Sousa Ribeiro, capitão-mor de Ílhavo, concentrou na Vagueira, frente ao Forte Velho, cerca de 80 juntas de bois, e mais de 200 homens, iniciando a abertura de uma vala que serviu de barra.

1758 — Presença em Aveiro, para o estudo da barra, dos seguintes técnicos: Francisco Xavier do Rego, Francisco Pinheiro da Cunha e Adam Venceslau Hetochoffs; Louis d’Álincourt e François Hyacinte de Polchet.

1758, 3 de Setembro — Atentado contra D. José I em que são implicados os Duques de Aveiro. Em 17 de Janeiro de 1759 extinguiu-se a Casa de Aveiro e anularam-se todas as doações feitas a esta Casa.

1759, 11 de Abril — Aveiro é elevada a cidade, de seguida a centro de comarca (de Esgueira para Aveiro) e de Provedoria (de Esgueira para Aveiro).

1759, 18 de Abril — Carta do capitão-mor de Ílhavo, João de Sousa Ribeiro, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, dirigida ao Marquês de Pombal, em que relata todas as acções que desenvolveu em 1757, as propostas de fixação da barra, as técnicas empregues, as obras necessárias no cais da cidade e a construção de pontos de orientação e fixação de pilotos, no Forte Novo.

Continua...

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