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Pavilhões pré-fabricados
Clube Stella Maris
Em maré de celebrações, que o Clube Stella Maris, da Obra do Apostolado do Mar (OAM), está a promover, importa registar os passos relevantes, que fizeram história, desta instituição da Diocese de Aveiro, vocacionada para o apoio aos marítimos e suas famílias. Tal, porém, só será possível com achegas e documentos que urge recolher e publicar, com o cuidado e o rigor indispensáveis. É o que me proponho fazer, neste meu espaço, dedicado à Gafanha da Nazaré, embora a OAM seja uma estrutura de âmbito diocesano.
Tanto quanto é possível saber, a OAM começou a ter raízes, entre nós, em 1966, como refere um texto publicado em capítulo que lhe é dedicado na monografia da paróquia da Gafanha da Nazaré, da autoria de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins, com edição de 1986. Diz ele que, em 14 de Abril de 1966, sendo “legítimo representante da Obra do Apostolado do Mar (….), o actual Director Nacional, Padre Francisco Antunes Santana”, compete-lhe, como tal, “assinar a escritura de compra de um terreno pertencente a Fernando Lagarto, sito na Gafanha da Nazaré, …”
A escritura da compra dos terrenos acaba por acontecer em 1971, com o Padre Messias da Rocha Hipólito a intervir, na qualidade de gestor da OAM. E nesse mesmo ano foi adjudicada, à firma João Nunes da Rocha, a construção de dois pavilhões, em pré-fabricado, concluídos e montados em 1974.
Entrou em funcionamento só depois do 25 de Abril de 1974, embora provisoriamente, por falta de estruturas logísticas e humanas. Tal somente foi acontecendo, como resposta a necessidades que foram surgindo, por se sentir que as portas estavam abertas para ajudar os homens do mar e suas famílias.
Fernando Martins
NB: Continuarei a publicar o que for recolhendo
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