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Barra e Costa Nova com Bandeira Azul

Hastear da Bandeira Azul 

nas nossas praias sob protesto


Praia da Barra


As praias da Barra e da Costa Nova foram galardoadas, mais uma vez, com a Bandeira Azul, símbolo da qualidade total daquelas zonas balneares, nas componentes ambiental e urbana. O mérito do galardão pertence à Câmara Municipal de Ílhavo (CMI) e às entidades parceiras na gestão das praias (Administração do Porto de Aveiro, Associação dos Nadadores Salvadores, Associação dos Concessionários de Praia da Beira Litoral, Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo e Capitania do Porto de Aveiro), e muito em especial aos cidadãos que as vão preferindo e frequentando com a preocupação de contribuir para uma utilização equilibrada e sustentável.

As nossas praias, que têm usufruído, desde há 24 anos, do prémio da Bandeira Azul, já ostentam, de novo,  o símbolo que vai continuar a ser garantia de maior afluência de veraneantes, oferecendo condições para umas excelentes férias durante todo o verão.
Este ano, não houve qualquer cerimónia para o hastear das Bandeiras, «como gesto diferente de chamada de atenção dos cidadãos e do Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território, para a necessidade urgente de executar medidas estruturais de defesa do areal da Barra», sublinhou a autarquia ilhavense em comunicado enviado à comunicação social. E frisa, em gesto de protesto, que é premente «executar as obras devidas dos novos passadiços da Barra e da Costa Nova», dando «seguimento à execução das obras do Programa Polis da Ria de Aveiro, que se revestem da maior importância para estas duas Praias e para a Ria de Aveiro».
Entretanto, a autarquia considera as nossas praias «dois ex-libris do Município de Ílhavo», mas ainda da «Região de Aveiro e da Região Centro de Portugal», pelo que «continuarão a receber uma atenção especial por parte da CMI», no sentido de preservar «a sua identidade, os seus valores naturais, urbanos e culturais», que reforçam a sua «projeção pelo Mundo», pode ler-se no referido comunicado.

Fernando Martins

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