PITADAS DE SAL – 38
LÍNGUA DE SAL E DITOS DE MARINHA
Caríssima/o:
Como estamos no início de um novo ano escolar, creio que não ficará mal fazer um pequeno exercício de imaginação, pondo à prova os conhecimentos «culinários» e das marinhas. Por questão de arrumação, respeitemos a ordem alfabética de alguns termos e expressões da área vocabular das marinhas de sal:
Alimentar o mandamento; Amanhar o mandamento; Amanhar a marinha; Alimentadores;
Balde;
Cabeça de carneiro; Cabrita; Caldeirões; Caldeiros; Comedorias;
Desmamar;
Enjoo;
Meter água; Molhaduras;
Regar o mandamento;
Salgar; Sustentar a marinha;
Talhos; Tomar água; Travessas.
Para amenizar um tudo nada, alguns ditados populares:
Quem come salgado, bebe dobrado.
Peixe podre, sal não cura.
Grande vai o mal, na casa onde não há pão, nem sal.
Panela sem sal - faz de conta que não tem manjar.
A comida sem sal, a doentes, não faz mal
A comida sem sal nem sabe bem nem mal.
E, por último, não levem a mal que inclua a “explicação” de apenas três desses itens:
Balde - Espécie de pá de madeira e ferro, com 1,15 m. de comprimento; usa-se para compor o torrão e remover as lamas.
Cabeça de carneiro - Alfaia com 1,2 m. de comprimento, formada por um cabo, tendo, na extremidade, uma peça em forma de prisma com três lados, dos quais um é arredondado; serve para abrir as canejas.
O mesmo que Canejeiro.
Cabrita - Ancinho com um cabo de 1,75 m. e, mais ou menos, 30 dentes curtos, em madeira, que, quando se partem, são, por vezes, substituídos por cavilhas de ferro, de igual tamanho; emprega-se para envieirar o moliço, que se desenvolve durante o Outono e o Inverno.
Manuel
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