Li no Diário de Aveiro
“Quem tiver fé na N.ª Sr.ª da Saúde,
não deixa de vir à Festa da Costa Nova”
Este é o segundo ano em que a festa em honra à padroeira da Costa Nova se realiza sem a típica feira, o que agrada à maioria da população local
Jornalista: Carla Real
A decisão de terminar com a feira conta com a concordância da maioria dos populares, que desaprovam o local onde decorria e a proporção que ia ganhando de ano para ano. “Só se a feira se realizasse no Relvado, junto à Ria, e fosse organizada por uma comissão que por ela se responsabilizasse e garantisse a sua regulação”, defendem os moradores.
Eunice Almeida, um dos elementos da Comissão de Festas deste ano, recorda que o incidente decorrido em 2010, que envolveu confrontos entre feirantes e moradores, foi “a gota de água” que determinou o fim da feira, que “estava, a cada ano, mais desregulada e a assumir dimensões astronómicas”. “E as pessoas não queriam a entrada de suas casas bloqueada com tendas, além de que, se fosse preciso, nem uma ambulância ali podia circular; já nem falando no lixo que ficava nas ruas quando a feira terminava”, reforça José Caçoilo, outro dos elementos da comissão, considerando que se perdia o sentido da festa religiosa.
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Nota: As festas, entre. nós, são uma mistura do religioso e do profano. Sempre terá sido assim. Concordo com elas, por razões sociológicas. Mas temos de reconhecer que em muitos casos há exageros que se chocam com a honra devida aos patronos. Foi o que aconteceu na Costa Nova. Neste caso, a decisão de cancelar a parte profana da festa foi drástica e certa.
É claro que admito a hipótese de se estudar o assunto, restituindo ao povo a romaria, com regras rígidas, para se não fazer dela uma feira sem rei nem roque. O povo precisa de romarias, mas não de barracadas animadas por violências e atropelos à ordem pública e ao bem-estar de moradores e de romeiros.
FM
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“Quem tiver fé na N.ª Sr.ª da Saúde,
não deixa de vir à Festa da Costa Nova”
Este é o segundo ano em que a festa em honra à padroeira da Costa Nova se realiza sem a típica feira, o que agrada à maioria da população local
Jornalista: Carla Real
A decisão de terminar com a feira conta com a concordância da maioria dos populares, que desaprovam o local onde decorria e a proporção que ia ganhando de ano para ano. “Só se a feira se realizasse no Relvado, junto à Ria, e fosse organizada por uma comissão que por ela se responsabilizasse e garantisse a sua regulação”, defendem os moradores.
Eunice Almeida, um dos elementos da Comissão de Festas deste ano, recorda que o incidente decorrido em 2010, que envolveu confrontos entre feirantes e moradores, foi “a gota de água” que determinou o fim da feira, que “estava, a cada ano, mais desregulada e a assumir dimensões astronómicas”. “E as pessoas não queriam a entrada de suas casas bloqueada com tendas, além de que, se fosse preciso, nem uma ambulância ali podia circular; já nem falando no lixo que ficava nas ruas quando a feira terminava”, reforça José Caçoilo, outro dos elementos da comissão, considerando que se perdia o sentido da festa religiosa.
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Nota: As festas, entre. nós, são uma mistura do religioso e do profano. Sempre terá sido assim. Concordo com elas, por razões sociológicas. Mas temos de reconhecer que em muitos casos há exageros que se chocam com a honra devida aos patronos. Foi o que aconteceu na Costa Nova. Neste caso, a decisão de cancelar a parte profana da festa foi drástica e certa.
É claro que admito a hipótese de se estudar o assunto, restituindo ao povo a romaria, com regras rígidas, para se não fazer dela uma feira sem rei nem roque. O povo precisa de romarias, mas não de barracadas animadas por violências e atropelos à ordem pública e ao bem-estar de moradores e de romeiros.
FM
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Comentários
Não havia melhor solução ?...