Avançar para o conteúdo principal

FILARMÓNICA GAFANHENSE - 7

:
VI – A Filarmónica Gafanhense na actualidade No âmbito de uma parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Ílhavo e do reconhecimento da capacidade de a colectividade assumir e gerir compromissos de relevância cultural, a autarquia ilhavense concedeu, em Março de 2005, em sessão solene, à FILARMÓNICA GAFANHENSE, a Medalha de Ouro do Concelho, sendo a mais alta condecoração Municipal entregue a esta instituição. Os dirigentes, executantes e sócios, tal como os autarcas do Concelho de Ílhavo, anseiam por uma sede social condigna para que esta colectividade, a mais antiga da região, possa, num futuro próximo, satisfazer os seus objectivos ligados à cultura musical. Sempre no sentido de cada vez mais procurar novos e grandes valores para a música, e de continuar a animar culturalmente a terra que a acolheu e o concelho a que pertence, e não só, durante muitos anos. No dia 14 de Março de 2006 foram eleitos os novos membros dos órgãos sociais, para o biénio 2006-2007, numa perspectiva de prosseguir o trabalho até ao presente desenvolvido, apostando, no entanto, em acompanhar a dinâmica dos tempos que correm, para bem da cultura musical. Os cargos ficaram assim distribuídos: Assembleia Geral Presidente, Pedro Jorge Jesus Bola 1º Secretário, João Paulo da Silva Nunes 2º Secretário, António Fernandes Teixeira Conselho Fiscal Presidente, Manuel Santos Ribeiro Secretário, Pedro Manuel Lourenço Santos Vogal, Marco José Pereira Santos Direcção Presidente, Carlos Sarabando Bola Vice-presidente, Paulo Renato Jesus Bola Secretário, Ana Paula Jesus Bola Tesoureiro, Alcino Marçalo Santos Patoilo Vogal, António Manuel Bernardino Santos Suplentes João Fernandes Teixeira Paulo Sérgio Oliveira Soares Pedro Manuel Gonçalves Ferreira Rosa Maria Nunes Paiva Hélio Ribau das Neves É justo salientar, ainda, que em Outubro de 2006 a Filarmónica Gafanhense foi inscrita no INATEL, ficando com o nº 4966. E em 2007, além do seu maestro Fernando Manuel Tavares Lages, a Filarmónica é constituída por 40 executantes, com idades compreendidas entre os nove e os 73 anos, distribuídos pelos mais diversos instrumentos. A formação de novos músicos está entregue aos professores Ricardo Paulo Ferreira Constantino, João Fernandes Teixeira, Paulo Renato Jesus Bola e Alcino Marçalo Santos Patoilo. :

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Gafanha em "Recordações de Aveiro"

Foto da Família Ribau, cedida pelo Ângelo Ribau António Gomes da Rocha Madail escreveu na revista “Aveiro e o seu Distrito”, n.º 2 de 1966, um artigo com o título de “Impressões de Aveiro recolhidas em 1871».   Cita, em determinada altura, “Recordações de Aveiro”, de Guerra Leal, que aqui transcrevo: (…)  «No seguimento d'esta estrada ha uma ponte de um só arco, por baixo da qual atravessa o canal que vai a Ilhavo, Vista Alegre, Vagos, etc., e ha tambem a ponte denominada das Cambeias, proxima à Gafanha.  É curiosa e de data pouco remota a historia d'esta povoação original, que occupa uma pequena peninsula. Era tudo areal quando das partes de Mira para alli vieram os fundadores d' aquelIa colonia agricola, que á força de trabalho e perseverança conseguiu, com o lodo e moliço da ria, transformar uma grande parte do areal em terreno productivo. Foi crescendo a população, que já hoje conta uns 200 fogos, e o que fôra esteril areal pouco a pouco se transformou em fertil e

Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré

Alguns subsídios para a sua história Em 1888,  inicia-se a sementeira do penisco no pinhal velho, terminando, na área da atual Gafanha da Nazaré, em 1910. Somente em 1939 ultrapassou o sítio da capela de Nossa Senhora da Boa Hora, ficando a Mata da Gafanha posteriormente ligada à Mata de Mira. (MG) A Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré foi inaugurada numa segunda-feira, 8 de dezembro de 1958, Dia da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal. Contudo, o processo desenvolvido até àquela data foi demorado e complexo. Aliás, a sua existência legal data de 16 de novembro de 1936, decreto-lei 27 207. Os estudos do terreno foram iniciados pela Junta de Colonização Interna em 1937, onde se salientaram as «condições especiais de localização, vias de comunicação e características agrológicas», como se lê em “O Ilhavense”, que relata o dia festivo da inauguração. O projeto foi elaborado em 1942 e, após derrube da mata em 1947, começaram as obras no ano seguinte. Terraplanagens,

1.º Batizado

No livro dos assentos dos batizados realizados na Gafanha da Nazaré, obviamente depois da criação da paróquia, consta, como n.º 1, o nome de Maria, sem qualquer outra anotação no corpo da primeira página. Porém, na margem esquerda, debaixo do nome referido, tem a informação de que faleceu a 28-11-1910. Nada mais se sabe. O que se sabe e foi dado por adquirido é que o primeiro batizado, celebrado pelo nosso primeiro prior, Pe. João Ferreira Sardo, no dia 11 de setembro de 1910, foi Alexandrina Cordeiro. Admitimos que o nosso primeiro prior tomou posse como pároco no dia 10 de setembro de 1910, data que o Pe. João Vieira Rezende terá considerado como o da institucionalização da paróquia, criada por decreto do Bispo de Coimbra em 31 de agosto do referido ano. Diz assim o assento: «Na Capella da Cale da Villa, deste logar da Gafanha e freguesia de Nossa Senhora de Nazareth, do mesmo logar servindo provisoriamente de Egreja parochial da freguesia de Nossa Senhora de Nazareth, concelho d’Ilh