:Primeira residência para o Prior Guerra
Segunda residência para o Prior Guerra
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RESIDÊNCIA DO PÁROCO
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O processo de criação de uma paróquia, pelo menos no século passado, exigia, normalmente, uma residência para o pároco. Penso que ainda hoje se pensa assim, como garantia, à partida, para o pároco poder viver na comunidade que o acolhe.
Quando foi criada a paróquia da Gafanha da Nazaré, o prior, padre João Ferreira Sardo, tinha residência própria, pelo que não foi preciso a comunidade preocupar-se com esse problema.
Quando o padre José Francisco Corujo (Prior Guerra) veio para a Gafanha da Nazaré, foi necessário, então, preparar-lhe uma residência. A comissão da paróquia arrendou, por isso, uma casa, na Chave, pertencente ao proprietário Manuel Cravo. Mais tarde, o prior Guerra mudou-se para uma outra casa, que ainda existe, na actual Av. José Estêvão, e que era pertença do mestre José Lopes Conde, conhecido por mestre José Lázaro. Ali residiu até deixar de ser prior da nossa terra, em 1947.
Entretanto, foi substituído pelo padre José Henriques Eira Bastos, que se instalou na residência que foi do prior Guerra. Algum tempo depois passou para outra casa, ali perto. Era uma moradia de João da Silva Caçoilo (João Encante). Porém, logo a seguir, lançou a ideia da construção de uma Residência Paroquial, que ainda existe, na rua João XXIII. Ficou habitável em 1950, mas como foi levantada com a ajuda do povo, que fazia de tudo um pouco, não terá sido construída com o rigor e a maestria suficientes. A partir daí, precisou regularmente de obras de reconstrução e de manutenção, que nunca lhe deram, a meu ver, a consistência precisa para se aguentar no tempo.
Agora, no mesmo sítio, aproveitando-se o que for possível, será erguida uma nova Residência Paroquial, que responda às exigências do nosso tempo.
Fernando Martins
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1 comentário:
Olaa , tudo bemm? gostei do seu blogs , umas histórias muito interessante. Parabens , tenho uma boa semana!
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