TIMONEIRO
O TIMONEIRO nasceu por iniciativa dos párocos das freguesias das Gafanha da Nazaré, Encarnação e Carmo, respectivamente, Padres Domingos José Rebelo dos Santos, António Augusto da Silva Diogo e José Soares Lourenço, em Dezembro de 1956. Publicava-se mensalmente e a sua tiragem inicial era de 1500 exemplares. Aliás, sempre se publicou com essa periodicidade, embora por vezes houvesse alguma irregularidade.
Por dificuldades de vária ordem, em 1958 a Gafanha da Encarnação desligou-se e em 1964 era já propriedade exclusiva da paróquia da Gafanha da Nazaré. Durante alguns anos integrou um grupo de Boletins Paroquiais, o que lhe proporcionava a utilização de alguns artigo, principalmente na primeira e última página.
Desde a sua fundação até à entrada na paróquia do Padre Miguel Lencastre, como coadjutor, o TIMONEIRO era escrito, quase na íntegra, pelo seu fundador e director, Padre Domingos. Nessa altura, um grupo de leigos, com algumas responsabilidades na freguesia, aceita colaborar com a finalidade de tornar o jornal mais representativo da comunidade. Desde então, têm sido inúmeros os seus colaboradores, mantendo-se o pároco como primeiro responsável e director, regra que tem acontecido até aos dias de hoje.
Dificuldades económicas puseram em questão a sua continuidade na década de setenta do século passado, dizendo-se, na altura, que a paróquia não podia “suportar tal luxo”. No entanto, durante uma viagem ao Brasil, o Padre Miguel pôde testemunhar o carinho com que o TIMONEIRO era recebido. E a partir daí nunca mais se falou “em luxo”, porque se reconheceu que o jornal era uma necessidade, também para os muitos emigrantes gafanhões espalhados pelo mundo.
Durante os anos da sua existência adoptou diversos formatos e outros tantos cabeçalhos, bem como foi variando o número de páginas. Em 1985 optou pelas 12 páginas com capas a duas cores, mantendo-se mensal, mas reduzindo a tiragem para mil exemplares, nunca tendo sido estudada a causa da falta de interesse de alguns paroquianos.
Inicialmente o jornal era distribuído pelos “Zeladores do Sagrado Coração de Jesus”, conforme aviso lido às missas do dia 23 de Dezembro de 1956, que reza assim: “… bater a todas as portas, apontando o nome, visivelmente, e investigando se querem que o jornal seja entregue pessoalmente ou pelo correio.” Todos, então, optaram pelo seu recebimento por mão própria, e só muito mais tarde, quando se verificou o cansaço de alguns “zeladores”, é que passou a ser distribuído pelos CTT.
Em 1986, o seu preço avulso era de 30$00, sendo a assinatura anual de 350$00 (Portugal) e de 500$00 (estrangeiro). Um ano antes conseguiu o Porte Pago, o que levou a que, com alguma publicidade, se tornasse economicamente independente.
Foram seus directores , até 1986, os Padres Domingos, Miguel e Rúbens, sendo Fernando Martins o responsável pela Redacção. Desde a primeira hora, o TIMONEIRO procurou ser um órgão oficial da comunidade católica, mas aberto à comunidade humana, com a inserção nas suas páginas de temas de âmbito geral.
Fonte: “GAFANHA – N.ª S.ª da Nazaré", de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins
Por dificuldades de vária ordem, em 1958 a Gafanha da Encarnação desligou-se e em 1964 era já propriedade exclusiva da paróquia da Gafanha da Nazaré. Durante alguns anos integrou um grupo de Boletins Paroquiais, o que lhe proporcionava a utilização de alguns artigo, principalmente na primeira e última página.
Desde a sua fundação até à entrada na paróquia do Padre Miguel Lencastre, como coadjutor, o TIMONEIRO era escrito, quase na íntegra, pelo seu fundador e director, Padre Domingos. Nessa altura, um grupo de leigos, com algumas responsabilidades na freguesia, aceita colaborar com a finalidade de tornar o jornal mais representativo da comunidade. Desde então, têm sido inúmeros os seus colaboradores, mantendo-se o pároco como primeiro responsável e director, regra que tem acontecido até aos dias de hoje.
Dificuldades económicas puseram em questão a sua continuidade na década de setenta do século passado, dizendo-se, na altura, que a paróquia não podia “suportar tal luxo”. No entanto, durante uma viagem ao Brasil, o Padre Miguel pôde testemunhar o carinho com que o TIMONEIRO era recebido. E a partir daí nunca mais se falou “em luxo”, porque se reconheceu que o jornal era uma necessidade, também para os muitos emigrantes gafanhões espalhados pelo mundo.
Durante os anos da sua existência adoptou diversos formatos e outros tantos cabeçalhos, bem como foi variando o número de páginas. Em 1985 optou pelas 12 páginas com capas a duas cores, mantendo-se mensal, mas reduzindo a tiragem para mil exemplares, nunca tendo sido estudada a causa da falta de interesse de alguns paroquianos.
Inicialmente o jornal era distribuído pelos “Zeladores do Sagrado Coração de Jesus”, conforme aviso lido às missas do dia 23 de Dezembro de 1956, que reza assim: “… bater a todas as portas, apontando o nome, visivelmente, e investigando se querem que o jornal seja entregue pessoalmente ou pelo correio.” Todos, então, optaram pelo seu recebimento por mão própria, e só muito mais tarde, quando se verificou o cansaço de alguns “zeladores”, é que passou a ser distribuído pelos CTT.
Em 1986, o seu preço avulso era de 30$00, sendo a assinatura anual de 350$00 (Portugal) e de 500$00 (estrangeiro). Um ano antes conseguiu o Porte Pago, o que levou a que, com alguma publicidade, se tornasse economicamente independente.
Foram seus directores , até 1986, os Padres Domingos, Miguel e Rúbens, sendo Fernando Martins o responsável pela Redacção. Desde a primeira hora, o TIMONEIRO procurou ser um órgão oficial da comunidade católica, mas aberto à comunidade humana, com a inserção nas suas páginas de temas de âmbito geral.
Fonte: “GAFANHA – N.ª S.ª da Nazaré", de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins
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3 comentários:
E pergunto eu que ando por fora: O Timoneiro ainda existe???
Diz muito bem quando refere "mas aberto à comunidade humana, com a inserção nas suas páginas de temas de âmbito geral" , pois até eu fui colaboradora com uma crónica denominada "MUSICANDO", onde entrevistava jovens músicos da nossa terra. Bons tempos
Minha cara Alda
O Timoneiro vai reaparecer, provavelmente já em Dezembro. Fica atenta, porque haverá sempre um cantinho, julgo eu, para quem está longe e precisa de mais uma ligação a esta nossa terra.
Cumprimentos amigos
Fernando Marins
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